O governo federal apresentou nova proposta de reajuste à categoria da regulação, em reunião realizada nesta segunda-feira, 29, no MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos). Na avaliação do Sinagências, contudo, apesar da nova oferta ser relativamente melhor do que a anterior apresentada, ela foi considerada ainda insuficiente pela entidade sindical.
Com o impasse, a paralisação geral e nacional marcada para os dias 31 de julho e 1º de agosto está mantida. Na ocasião, serão afetados os serviços realizados em portos e aeroportos; a outorga de novos empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica; outorgas e autorizações para novos empreendimentos de mineração; fiscalização de transporte rodoviário regular e clandestino de passageiros, entre outros. Não há informações sobre a atuação dos servidores do setor de telecomunicações na paralisação
"Agora é o momento de manter a nossa mobilização nos dias de paralisação geral. Amanhã receberemos a proposta formalizada por escrito e na quarta temos um compromisso com toda a categoria, com os filiados e não-filiados, numa reunião informativa, de amplo debate, para discutirmos o que foi apresentado no detalhe, e para que a gente também possa avaliar os próximos passos da nossa mobilização", afirmou o presidente do Sinagências, Fabio Rosa.
Esta semana, o Sinagências deve convocar uma assembleia geral para que os servidores decidam se aprovam ou rejeitam a nova proposta do governo. A expectativa é de que a proposta seja rejeitada pela ampla maioria dos servidores, assim como ocorreu na última negociação.