Governo desmonta influência do Opportunity

Autoridade do primeiro escalão do governo disse a TELETIME News que "já se demorou muito em dar uma solução para o caso Cantidiano". A saída do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Luiz Leonardo Cantidiano é necessária e desejada, segundo a fonte, para desmontar o suposto esquema de influência do grupo Opportunity junto a instituições públicas.
A mesma fonte revela que o principal dirigente do banco, Daniel Dantas, já esteve reunido três vezes com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para esclarecer suas posições no conflito do Opportunity com vários fundos de pensão de empresas estatais que nele investem. Estes querem deixar de ser investidores passivos e cativos dos fundos de investimentos administrados por Daniel Dantas, reivindicando em vários casos a substituição do gestor.
Dantas, ainda de acordo com a fonte, argumenta que os fundos de pensão não têm do que reclamar porque estariam sendo bem remunerados. Não caberia, portanto, reivindicar participação ativa na administração de empresas geridas pelo Opportunity. Além disso, o principal executivo do Opportunity teria dito a Dirceu que o acordo foi fechado com os fundos e independe, assim, do governo que esteja no poder.

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José Dirceu, de seu lado, teria assegurado a Daniel Dantas que o governo não tem nenhuma intenção deliberada de prejudicar o Opportunity, mas que prosseguiria com os instrumentos legais de que dispõe a amparar os fundos na defesa de seus interesses. O desmonte da chamada influência de Dantas nos órgãos de administração direta ou autarquias – entre as quais a CVM – é parte dessa atuação.

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