Se aproximando do fim do processo de recuperação judicial, a Oi reportou uma dívida total de cerca de R$ 19,1 bilhões após uma série de pagamentos com ajuda dos recursos da venda de ativos móveis e de fibra óptica.
A dívida total apontada pela empresa no balanço do primeiro trimestre era de R$ 33,4 bilhões, mas desde então, R$ 14,4 bilhões em quitação de compromissos foram realizados, conforme a imagem abaixo.
A soma inclui resolução de pendências relacionadas ao BNDES (R$ 4,6 bilhões), aos bonds de 2026 (R$ 4,3 bilhões), ao empréstimo ponte da Oi Móvel (R$ 2,3 bilhões) e aos debêntures conversíveis da V.tal (R$ 3 bilhões).
Entre os próximos itens na rota estão dívidas com bancos locais e com agências de crédito à exportação (ou ECAs), que podem ser parcialmente pagas em 2022, a depender do excesso de liquidez a ser calculado após a apuração de valores retidos na venda da Oi móvel. A empresa espera negociar possíveis ajustes de preços até o final do ano, afirmou a CFO, Cristiane Barretto, nesta quarta-feira, 29.
Os pagamentos a credores e os juros sobre a dívida financeira têm sido elementos de pressão sobre a liquidez da Oi, que fechou o primeiro trimestre com posição final de caixa de R$ 1,983 bilhão, em redução de 39,7% frente ao fim de 2021 e de 34,5% em um ano.
Anatel
Os R$ 19 bilhões de endividamento não inclui a dívida renegociada com a Anatel, que ficou de fora do cálculo da dívida financeira. Após repactuação aproveitando a Lei 14.112/20, o saldo devedor da Oi perante à agência ficou em R$ 7,3 bilhões, que serão pagos em parcelas até 2033.
Quanto tempo até dizerem que é fundamental vender a participação da Oi na V.tal para diminuir a dívida? Um ano? Façam suas apostas.
IPO em 2025. Certamente diminuirá a participação com crédito muito acima do valor presente, mantendo a estratégia da empresa que foi apresentada no planejamento estratégico.
E as açoes trabalhista quando vai pagar
Porque apagaram meu comentário