Acessos móveis crescem 0,22% em maio no Brasil

O mercado de telefonia móvel brasileiro conseguiu retomar um pouco do fôlego e cresceu 0,22% em maio em relação a abril, de acordo com dados da Anatel. Com 636,2 mil adições líquidas, trata-se de um aumento maior do que o registrado no mês anterior, quando houve crescimento de apenas 0,04% (ou 118,2 mil linhas). Ao todo, o País contava com 284.154.618 conexões de Serviço Móvel Pessoal (SMP) no quinto mês deste ano.

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Em termos de crescimento líquido, a operadora que mais adicionou naquele mês foi a Oi, com 422,1 mil novos acessos, aumento de 0,84%. A Vivo também mostrou aumento, com 295,7 mil adições líquidas (0,36%). Com 0,02% (13,1 mil) de aumento, a Claro ficou praticamente estagnada. Por outro lado, a TIM mostrou um desempenho negativo, com queda de 0,27%, ou 206,8 mil desconexões na base em maio. Confira como ficou o share de crescimento com base em adições líquidas:

Vale ressaltar o aumento de 4,91% da Nextel, totalizando agora pouco mais de 2 milhões de linhas e 0,7% de market share. A líder em quantidade de conexões continua a Vivo, com 29,24% (83,083 milhões de linhas), seguida de TIM, com 26,49% (75,274 milhões). Confira no gráfico abaixo a participação de cada operadora.

Por modelo de plano

O mercado brasileiro mostrou um aumento maior na base de pós-pagos. Foram 501,3 mil adições líquidas, aumento de 0,72%. Em contrapartida, os acessos pré-pagos aumentaram apenas 0,06%, ou 134,9 mil novas conexões. Ainda assim, esses planos pré-pagos continuam sendo a absoluta maioria de linhas SMP no Brasil, com 75,17% do mercado total.

Destaca-se no período as 258 mil adições líquidas (aumento de 0,89%) na base de pós-pagos da Vivo. A TIM, apesar da queda na base total, mostrou aumento de 155,2 mil novas conexões pós, crescimento de 1,17%. Claro e Oi mostraram recuo de 0,06% e 0,08%, respectivamente, na base de planos pós-pagos. Confira no gráfico abaixo o market share do Brasil em pós-pago em maio.

Tecnologias

A Anatel continua sem divulgar números referentes às tecnologias. Desde janeiro, a agência alega estar adequando a metodologia com a nova classificação de acessos máquina-a-máquina (M2M), embora também não esteja abrindo números de outros tipos de acessos, como 3G e 4G.

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