Projeto piloto vai padronizar codificação para mobile commerce

Tem início no começo de julho, com previsão de término em dezembro, o projeto piloto de codificação padronizada das transações de mobile commerce em oito países – Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Franca, Espanha, Colômbia e Austrália, simultaneamente. A informação foi dada por Miguel Lopera, presidente e CEO da GSI Global, entidade sem fins lucrativos responsável pela padronização de processos de logística e rastreabilidade na cadeia de suprimentos, nesta quarta-feira, 29, em palestra realizada na 1ª Conferência Internacional sobre Automação e Logística – Brasil em Código, em São Paulo.
Segundo o executivo, essa padronização acontece em dois níveis. A primeira envolve as informações que devem fazer parte da etiqueta, como prazo de validade, informação nutricional, dados dos fabricantes etc., para proteger os consumidores, que nem sempre estão atentos a essas informações. Elas devem estar na etiqueta do QR Code, única etiqueta que deve constar nos produtos, que cumprirá as funções do código de barra, para que não haja aumento de custo com o uso de duas etiquetas. A segunda envolve a padronização e atualização das informações no ambientes de internet junto aos provedores de aplicações como, por exemplo, Google, Apple, Scanbuy etc.
Essas informações deverão trafegar pela Rede Global de Sincronização de Dados operado pela GSI, onde a troca de dados entre fornecedores e o varejo acontece de forma sincronizada e automática, garantindo que as informações que o consumidor acessar da tela de seu celular estejam atualizadas e sejam confiáveis.

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A GSI tem mais de 1,3 milhão de associados em 150 países, alguns dos quais administram essa rede diretamente ou por meio de provedores terceirizados devidamente certificados. No Brasil, a quinta filial da organização em importância, tem 55 mil associados, a grande maioria de pequenas e médicas empresas.
De acordo com Lopera, hoje 20% das informações são erradas e 5% são maliciosas. "Com essa solução tanto as informações dos fabricantes quanto as bases de dados na Internet serão confiáveis. Não se separa se as informações são do fabricante ou de outra fonte."
Rede global
A Rede Global de Sincronização de Dados tem origem no registro dos produtos junto ao GSI. Com isso, parceiros comerciais têm sempre as últimas informações em seus sistemas, e quaisquer alterações feitas ao banco de dados de uma empresa são automaticamente e imediatamente transmitidas a todas as outras empresas que fazem negócios com eles. Quando um fornecedor e um cliente têm a mesma informação atualizada é mais rápido e menos dispendioso para fazer negócios juntos, pois a rede é o ponto único confiável para informações sobre o produto.
No Brasil, o Carrefour iniciou um projeto dessa natureza, no qual esta convidando parceiros para cadastrar produtos numa base única de informações.

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