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IBGE: 79% das residências tinham acesso à Internet em 2018

Foto: Pixabay

Em 2018, a penetração da Internet em domicílios no Brasil aumentou 4,2 pontos percentuais e ficou em 79,1%, totalizando 56,747 milhões de residências. Nas áreas urbanas, o percentual subiu de 80,2% em 2017 para 83,9% em 2018. Já nas zonas rurais, o aumento foi ainda maior: de 41% para 49,2%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua TIC 2018 e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 29.

Embora mostre evolução, a pesquisa indica que há ainda 14,9 milhões de domicílios sem acesso à Internet. “Os principais motivos foram falta de interesse (34,7%), serviço caro (25,4%) e nenhum morador sabe usar (24,3%)”, afirma em comunicado a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lucia Vieira. O rendimento médio de quem utilizava Internet era de R$ 1.769, contra R$ 940 de quem não usava a rede. 

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Tipos de conexão

Desse total de quem possui a conexão, a banda larga móvel (3G ou 4G) é a mais comum, presente em 80,2% dos lares (45,5 milhões de residências), contra 78,6% em 2017. A rede móvel cobria 71,7 milhões de domicílios em 2018. Desse total, 89,2% tinham o serviço funcionando, enquanto 9,7% afirmavam que a rede não funcionava. O 1,1% restante era de entrevistados que não sabiam. Na região urbana, o percentual de residências em que o celular funcionava era maior: 92,4%, contra 68,5% nas zonas rurais.

Porém, a pesquisa mostra que a Internet fixa vem se aproximando, agora ficando em 75,9% (ou 43,1 milhões de residências), um aumento de 2,4 p.p. em comparação com o ano anterior. A conexão discada representava apenas 0,2% do total em 2018, contra 0,4% antes.

De acordo com a pesquisa, o percentual de domicílios com os dois tipos de conexão – fixa e móvel – subiu de 52,3% para 56,3% em um ano (31,9 milhões). Por outro lado, a proporção de residências na qual apenas a conexão pelo celular era usada caiu de 25,2% para 23,3% (13,2 milhões); enquanto o uso exclusivo da Internet fixa caiu de 20,2% para 19% (10,7 milhões). 

A penetração da Internet fixa era menor na região Norte, onde pouco mais da metade (53,4%) tinham esse tipo de conexão. A banda larga móvel, por sua vez, era 89,7% nessa região. No Nordeste, por outro lado, há mais conexões de Internet fixa do que móvel: 77,9%, contra 64,1% dos acessos por celular.

População

Dos 181,9 milhões de pessoas estimadas pela PNAD Contínua, 74,7% (ou seja, 173,3 milhões, ou três quartos do total) contavam com acesso à Internet de alguma forma. Em 2017, esse percentual era de 69,8%. Como é de se esperar, há uma diferença entre regiões: na Norte o percentual é de 69,7%; no Nordeste, 74%; no Centro-Oeste 81,5%; e no Sudeste 81,1%.

A banda larga fixa é acessada por 122,7 milhões de pessoas, ou 76,5% do total de moradores em residências com conexão à Internet. A banda larga móvel é usada por 127,8 milhões de pessoas, ou 79,8%.

Outra diferença está no gênero: mais mulheres acessam a Internet – 75,7%, contra 70,7% no ano anterior – do que homens, com 73,6% (contra 68,8% em 2017). Embora a penetração seja maior entre os mais jovens, com mais de 90% entre 18 e 29 anos, houve aumento entre idosos acima de 60 anos, passando de 31,2% para 38,7%. A escolaridade também é fator de disparidade: 97,4% das pessoas com nível superior e 98,3% com nível superior incompleto acessavam a Internet; enquanto apenas 12,1% das pessoas sem instrução acessavam essa rede.

Fonte: IBGE

Telefonia

Sem alterações em relação a 2017, a falta de telefone fixo ou móvel foi registrada em 5,1% das residências. Considerando somente a telefonia fixa, a penetração caiu de 31,6% para 28,4%. A parcela de quem só tinha telefone celular permaneceu inalterada em 93,2%. O rendimento médio per capita em domicílios com telefone fixo era de R$ 1.643, contra R$ 728 onde não havia esse serviço.

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