O celular está nas mãos de 79,3% da população brasileira com 10 anos ou mais de idade, indica a nova edição da pesquisa PNAD Contínua, realizada pelo IBGE no quarto trimestre de 2018. Trata-se de um pequeno aumento em comparação com o mesmo período de 2017, quando 78,2% possuíam o aparelho.
A posse é maior entre habitantes de áreas urbanas (82,9%) que de áreas rurais (57,3%). Também há diferenças significativas por faixa etária. Aquela com maior penetração é a faixa entre 30 e 34 anos (90,3%) e a com menor é a de 10 a 13 anos (43,5%).
Entre os que não têm um celular, os principais motivos para não ter o aparelho são: alto custo (28%); falta de interesse (24,2%); não saber usar (19,8%); e uso do celular de outra pessoa (16,6%).
Domicílios
A proporção de domicílios onde há pelo menos um telefone celular permaneceu inalterada entre o quarto trimestre de 2018 e o quarto trimestre de 2019: 93,2%. Por outro lado, caiu de 31,6% para 28,4% a proporção que tem telefone fixo. No mesmo intervalo de um ano também diminuiu a presença de microcomputadores nos lares brasileiros, de 43,4% para 41,7%. Por fim, a proporção de residências no Brasil com tablet caiu de 13,8% para 12,5%.