Setor público ainda precisa explorar mais o M2M, diz IDC

Comumente chamada de "Internet das Coisas", a comunicação máquina-a-máquina (M2M) ainda estaria limitada nas aplicações no setor público atualmente no mundo. A afirmação é da IDC Government Insights, divisão do instituto de pesquisa especializada na área pública, que divulgou um relatório nesta segunda-feira, 29, dizendo que as atuações estão apenas centradas em transporte, segurança e monitoramento ambiental. Segundo a IDC, essas limitações estariam relacionadas mais ao fato de que a tecnologia ainda está no início, e não necessariamente à abordagem das instituições.

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Para o diretor de pesquisas da IDC EMEA Government Insights, Massimiliano Claps, "a Internet das Coisas está chegando a um ponto de inflexão que vai fazer dela um paradigma sustentável para aplicações práticas que podem mudar o futuro de indivíduos, empresas e setor público". Uma das atuações das comunicações M2M com potencial no setor seria com a saúde à distância, incluindo monitoramento de idosos ou pacientes delicados. "Leitores que podem ser vestidos (conhecidos como e-bandages) podem medir a temperatura do corpo, pressão sanguínea, batimento cardíaco e outros parâmetros e podem ser combinados com sensores ambientais para medir a umidade, temperatura, movimento, som e localização GPS em telefones móveis para movimentação dentro e fora da residência", diz a empresa.

A IDC Government Insights recomenda aos executivos do setor público considerarem os fatores de múltiplos gerenciamentos que influenciarão nos benefícios da M2M, incluindo volume, variedade, velocidade e valor dos dados que serão gerados. A empresa destaca também aspectos como a grande escala da infraestrutura, a complexidade da governança, a sustentabilidade financeira e fatores legais.

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