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Nova Oi surgirá com margem EBITDA de até 25% após alienações, diz Abreu

Ao final de todo o processo de venda de ativos da Oi, restará a unidade produtiva isolada ClientCo. Com a nova estrutura, e depois de um período até atingir a estabilização, o CEO, Rodrigo Abreu, espera que essa “Nova Oi” obtenha uma margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de 20 a 25%, o que seria possível após uma redução de infraestrutura legada, especialmente da concessão. 

Em teleconferência de resultados financeiros do trimestre nesta segunda-feira, 29, Abreu disse que essa previsão de margem “é muito menor do que o de uma tele tradicional”, mas lembra que a Nova Oi deverá ficar mais enxuta e focada ao final do processo. 

Um tempo será necessário para estabilizar os negócios legados, o que poderá causar em uma “flutuação da margem” até que ela estabilize no patamar previsto de 20 a 25%. E ainda há a possibilidade de adaptação para o novo modelo, a Lei nº 13.879/2019. “Temos que converter a concessão, que ainda consome muito caixa, para poder migrar para autorização com menor custo, e aí sim poderá ter essa margem”, destaca o executivo. O regulamento de adaptação ao novo modelo foi aprovado pela Anatel em fevereiro.

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O conceito de modernização utilizado pela operadora é de “de-average”, que a própria empresa traduz como uma “drástica simplificação das operações legadas através (sic) da racionalização de portfólios, processos e sistemas”. Na prática, a tele está buscando reduzir no País inteiro a estrutura de redes de cobre, centrais de operação, estações com escritórios e partes de equipamentos em ruas e prédios. “Se não fizermos nada para reduzir o Opex relacionado à essa infraestrutura, a receita vai continuar a cair”, declarou Abreu.

Para chegar a isso, a companhia está mudando tecnologias, passando a consolidar estações, reduzindo a quantidade. Também trabalha com o atendimento por meio de infraestrutura wireless no lugar do cobre, onde obviamente a empresa ainda não chegou com a fibra. Essas ações é que vão reduzir o Opex ligado ao legado. Até isso ter resultados palpáveis, haverá um tempo. “Tem um lag porque isso vem depois, tem que ter usuários desconectados para poder agir e ter a redução de Opex.” Os investimentos nesse período serão mais focados no desenvolvimento de produtos e nos serviços associados de TI.

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