Base móvel brasileira volta a cair, mas 4G mantém crescimento

Foto: Tofros.com / Pexels

Em fevereiro, o mercado móvel brasileiro continuou seguindo tendências dos últimos meses: redução em geral, com crescimento de 4G e pós-pago (inclui planos controles) em detrimento da base 3G e 2G e pré-paga. No total, o serviço móvel pessoal no País fechou o mês com 235,655 milhões de acessos, uma queda de 0,24% no mês, mas já acumulando diminuição de 2,99% em 12 meses.

Apenas o LTE e os acessos máquina-a-máquina (M2M) mostraram crescimento, também seguindo a movimentação normal. O avanço mais expressivo é da 4G, que cresceu 1,96% no mês e acumula aumento de 61,50% no ano. No total, a tecnologia contava em fevereiro com 107,569 milhões de acessos.

Na divisão por grupo econômico em LTE, a líder do mercado Vivo cresceu mais no mês em adições líquidas (725,2 mil, ou 2,06% de avanço), totalizando 36,005 milhões de acessos. No comparativo com fevereiro de 2017, o crescimento é de 53,17%. Proporcionalmente, quem teve o maior crescimento foi a Oi, com 3,42% no ano e 90,31% no ano, totalizando 17,616 milhões de conexões. TIM encerrou o período com crescimentos de 0,84% e 55,62% no mês e no ano, respectivamente, totalizando 28,843 milhões de linhas. Claro ficou com 2,13% e 68,89%, total de 23,974 milhões de conexões. E Nextel, 2,17% e 1,53%, total de 1,129 milhão de linhas.

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As conexões M2M Padrão (máquinas de POS etc.) apresentaram crescimento de 2,22% no mês e 18,56% no ano, totalizando 8,613 milhões de conexões. Já o M2M Especial (sem interface humana) somou 7,123 milhões de acessos após um avanço de 1,28% no mês (e 23,11% no ano).

Quedas

Enquanto o LTE cresce, o WCDMA (3G) e o GSM (2G) apresentam recuos contínuos. Em fevereiro foram 2,134 milhões de conexões 3G a menos, uma queda de 2,64%, totalizando 78,859 milhões de acessos. No ano já são 33,725 milhões de desconexões, uma redução de 29,96%. Quem mais perdeu no período foi a Claro, que desconectou 712,9 mil acessos (redução de 2,66%), mas ainda mantendo a liderança na terceira geração, com 26,131 milhões de linhas.

Já a 2G mostrou redução menor: 712,7 mil desconexões (2,27% de queda) no mês e de 15,729 milhões no ano (ou diminuição de 33,90%). Dessa forma, a tecnologia fechou fevereiro com 30,663 milhões de acessos.

Confira no gráfico abaixo com intervalo de dois anos como a curva da 3G é mais acentuada na queda do que a da 2G. Enquanto isso, o LTE cresceu de forma mais superlativa, o que indica que a tecnologia angaria migrações das duas gerações legadas.

Planos

O pré-pago continuou a cair mais em fevereiro, totalizando 146,041 milhões de acessos após queda de 0,95% no mês e 10,30% no ano. Essa modalidade ainda é 61,97% do total da base brasileira. Ainda é a maioria, mas basta lembrar que há três anos, esse percentual era de 75,66% – ou seja, uma redução de 13,69 pontos percentuais.

Por sua vez, o pós-pago cresceu 0,93% no mês e 11,86% no comparativo anual, totalizando 89,614 milhões de acessos. Essa modalidade de plano representa 38,03% da base, com crescimento obviamente também de 13,69 pontos percentuais.

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