Barcelona serve de modelo internacional para serviços de m-government

Não é à toa que Barcelona é considerada a capital mundial da mobilidade. De três anos para cá, a prefeitura local vem lançando uma série de serviços voltados para os seus cidadãos. Boa parte deles foram desenvolvidos pela Tempos 21, uma subsidiária da Atos na Espanha para projetos em mobilidade. Aproveitando a experiência em Barcelona, a empresa decidiu empacotar os serviços em um portfólio de m-government batizado de MyCity, que será levado para prefeituras de cidades em outros países. O diretor geral da Tempos 21, Santi Ristol, espera conquistar contratos com cinco a dez novos municípios este ano.

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Fazem parte do portfólio desde serviços básicos, via SMS, até apps móveis para plataformas como iOS, Android e BlackBerry. O cidadão de Barcelona, por exemplo, pode verificar por SMS se seu automóvel foi rebocado e em que depósito se encontra. Também por mensagem de texto é possível checar a seção eleitoral durante as eleições. Por ano, a prefeitura envia cerca de 700 mil mensagens de texto.

Para smartphones a cidade oferece oito diferentes aplicativos. Um deles serve para o gerenciamento do serviço de aluguel de bicicletas públicas. O app mostra em um mapa as estações próximas ao usuário e informa o número exato de bicicletas livres no local naquele instante. Outro software permite que os cidadãos reportem problemas nas ruas da cidade, como postes públicos apagados ou pichações, algo bem parecido com um criado pela prefeitura do Rio de Janeiro. Há ainda o Next2Me (busca de serviços próximos), o City Transport (consulta da disponibilidade de transporte multimodal da cidade e os tempos de espera), o City Agenda (pesquisa de eventos culturais e de lazer), dentre outros.

A ideia da Atos é apresentar o portfólio MyCity para diversas cidades da Europa e de outros continentes. Cada prefeito escolherá quais serviços fazem mais sentido para a sua população. Os serviços então são customizados e integrados aos sistemas do município. A cobrança é feita por meio de uma taxa mensal que leva em conta o desempenho do serviço. "Dividiremos o risco com a cidade", afirma Ristol.

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