Alcatel-Lucent prestes a anunciar contratos de femtocell e lightRadio 3G no Brasil

Estações Radiobase (ERBs) com tamanhos cada vez mais reduzidos e com capacidade para integrar as mais diferentes tecnologias de 2G, 3G, 4G e até mesmo Wi-Fi. O movimento começou na edição do ano passado do Mobile World Congress, com o lançamento do “Cube” da Alcatel-Lucent, o lightRadio, sem contar já toda a movimentação em torno das femtocells. Na edição de 2012, o maior evento mundial de telefonia móvel do mundo, a empresa trouxe uma infinidade de novas soluções de pequenas ERBs, nos mais diferentes designs, ao mesmo tempo em que as primeiras implementações dessas soluções estão para ser anunciadas em operadoras brasileiras.

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De acordo com o presidente da Alcatel-Lucent Brasil, Jonio Foigel, após cerca de oito meses de testes com operadoras brasileiras, a fornecedora espera anunciar dois contratos nos próximos seis meses para cobertura com femtocells e equipamentos Light Radio de 3G para ampliar capacidade das redes e escoar parte do tráfego.

“Uma das operadoras testou exaustivamente o uso de femtocells em seus próprios escritórios de operação e lojas para desafogar a rede móvel, escoando o tráfego de voz e de dados a partir de um modem xDSL ligado à rede fixa”, revela o executivo.

O segundo contrato diz respeito à expansão da capacidade de rede 3G em uma grande cidade brasileira. Sem revelar detalhes, Foigel explica que ao utilizar os “Cubes” na composição de uma rede heterogênea, nos pontos de maior demanda é possível colocar menos assinantes, com maior media de velocidade por usuário. “Usando a combinação de cobertura em hotspots, ou metro-células, com lightRadio com a cobertura macro de ERBs é possível reduzir entre 40% e 50% em relação a uma rede tradicional”, estima o presidente da empresa.

2012

A Alcatel-Lucent está com projeções otimistas para o mercado brasileiro. A companhia alega ter crescido em torno de 15% em faturamento no Brasil em 2011 e a expectativa é de manter o mesmo crescimento para este ano. “2011 foi um ano difícil com duas das nossas maiores clientes, Oi e Telefônica, passando por processos de reestruturação após aquisições que pararam os investimentos. Esperamos em 2012 a retomada dos investimentos da Oi, que vai querer recuperar market share; Telefônica e Vivo terão de investir também para continuar a competir com Net e GVT; e a própria chegada da TIM ao mercado de fibra – vamos fazer toda a parte da rede de acesso do TIM Fiber”, comemora o executivo. O plano da TIM é cobrir um milhão de residências com fibra ótica até 2015.

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