Queda nas concessionárias deixa base STFC com 2 milhões de desligamentos em 2018

Houve uma redução de pouco mais de 250 mil linhas de telefonia fixa em dezembro de 2018 em relação a novembro (0,65% menor), segundo dados da Anatel divulgados nesta terça, 29. Mas o balanço de 12 meses desse serviço mostra que a queda foi de 2,071 milhões de contratos, um decréscimo de 5,13% comparado ao último mês de 2017. Com isso, segundo dados divulgados pela Anatel nesta terça-feira, 29, a base do serviço telefônico fixo comutado (STFC) brasileira encerrou o ano passado com 38,306 milhões de linhas.

As autorizadas responderam por 16,576 milhões de contratos, o que significa que essa base reduziu 310,1 mil linhas (1,84%) em 12 meses. Na comparação com novembro, a queda foi de 30 mil linhas (0,18%). Na divisão por grupos de autorizadas, a Claro Brasil (Claro, Embratel e Net) encerrou o ano com 10,430 milhões de linhas, ou 62,92% do mercado). A Vivo a seguiu, com 4,335 milhões de acessos (26,5% de share); enquanto a TIM ficou mais atrás, com 882,1 mil linhas (5,32%).

As concessionárias, como tem sido comum, caíram mais. Foram 1,761 milhão de desconexões em 12 meses (redução de 7,50%), e de 220,2 mil desconexões no mês. No total, em dezembro, os acessos de STFC de concessão somaram 21,730 milhões de contratos. Dentre os grupos de concessionárias, a Oi fechou 2018 com 12,234 milhões de linhas (56,29% do total no País), seguida da Vivo, com 8,603 milhões (39,58% de share). A Algar Telecom somou 736,2 mil contratos de STFC, o que corresponde a 3,38% do mercado.

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2 COMENTÁRIOS

  1. A redução da quantidade de linhas fixas na minha opinião deve-se ao fato do valor altíssimo da taxa de assinatura mensal. No estado do Espírito Santo custa em média R$ 49,00 reais na assinatura residencial, além de pagar pelas ligações que realizam. Com esse valor como muitas pessoas estão fazendo pagam por um plano da telefonia celular onde o mesmo terá ligações ilimitadas.

  2. O STFC segue um modelo ultrapassado, onde todos perdem. As concessionárias e os clientes usuários. A falta de um entendimento entre os operadores e a agência reguladora em torno da mudança do cenário e da demanda de serviços de Telecomunicações no país, leva a esta situação insustentável para toda a sociedade.
    Óbvio que todos já perceberam que as novas tecnologias criam novos serviços e a demanda também evolui. Antecipar a estas questões é fundamental para a economicidade do sistema e novos investimentos.

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