LG fecha 2014 com aumento no lucro e na receita

A LG mais do que dobrou (aumento de 125%) seu lucro líquido em 2014, alcançando US$ 474,81 milhões, de acordo com balanço financeiro da companhia divulgado nesta quinta-feira, 29. Em comunicado à imprensa, a companhia sul-coreana afirma ter registrado lucro operacional de US$ 1,73 bilhão, aumento de 46%. A receita consolidada foi de US$ 55,91 bilhões, desempenho atribuído ao avanço de 24% na quantidade de smartphones enviados ao mercado no período, totalizando 59,1 milhões de unidades.

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A receita geral da fabricante no quarto trimestre foi de US$ 14,06 bilhões, enquanto o lucro operacional ficou em US$ 253,1 milhões, aumento de 28%. Apesar desse desempenho, a LG mostrou prejuízo líquido de US$ 189,41 milhões no período. Segundo a empresa, isso aconteceu devido ao encerramento das operações com TVs de painéis de plasma.

A divisão de dispositivos móveis mostrou um aumento de 16% na receita, total de US$ 14,26 bilhões, graças ao crescimento de 78% no abastecimento de smartphones no mercado norte-americano. A receita no trimestre ficou em US$ 3,48 bilhões, 5% acima do ano anterior. Ao todo, considerando também feature phones, a LG vendeu um total de 78,2 milhões de aparelhos no ano passado. Para 2015, a companhia espera "um ano desafiador à frente com maior competição global de vários fabricantes". Para combater isso, deverá concentrar em "melhorar seu poder de marca, operar de maneira mais eficiente e focar em mercados-chave seletos." Embora não tenha especificado quais mercados seriam esses, é provável que um deles seja a China, onde enfrenta forte competição de marcas novas, como Xiaomi.

Na área de entretenimento doméstico, a LG reportou um amento de 31% no lucro operacional, totalizando US$ 482,01 milhões no ano. A receita ficou em US$ 18,35 milhões, aumento "leve", segundo a empresa. Considerando somente o quarto trimestre, totalizou receita de US$ 5 bilhões graças ao aumento por demanda de TVs na Europa, Comunidade dos Estados Independentes (CEI, formado por países da ex-União Soviética) e América do Norte. Mas culpou também uma queda nas margens em relação ao terceiro trimestre por conta de "movimentos de câmbio mais fraco em mercados emergentes como Rússia e Brasil, além de competição intensificada em alta temporada". Para este ano, a companhia sul-coreana se diz otimista com o segmento premium, com TVs OLED e Ultra HD (4K), além de crescimento para a indústria de painéis para publicidade (digital signage).

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