A Qualcomm mostrou crescimento de receitas, mas queda no lucro operacional nos resultados financeiros ajustados (GAAP) referentes ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2014, que na verdade corresponde ao último trimestre de 2013, divulgados nesta quarta-feira, 29. Os ganhos de US$ 665 milhões (ou US$ 430 milhões após impostos) com a venda da divisão Omnitracs foram registrados como operações descontinuadas.
As receitas foram de US$ 6,622 bilhões, 10% de aumento em relação ao ano anterior. A área de equipamentos e serviços registrou receita de US$ 4,616 bilhões, avanço de 12% em um ano, enquanto no licenciamento as receitas foram de US$ 1,900, crescimento de 8%.
O lucro operacional foi de US$ 1,493 bilhão, queda de 28% em relação ao mesmo período do ano anterior. Mesmo no comparativo com o trimestre imediatamente anterior, houve queda de 6%. Já o lucro líquido foi de US$ 1,875 bilhão, queda de 2%. O fluxo de caixa operacional foi de US$ 2,78 bilhões, crescimento de 41%.
A empresa afirma que foram gastos US$ 1,328 milhões foram para pesquisa e desenvolvimento, crescimento de 20% devido aos custos de desenvolvimento para 3G baseado em CDMA, LTE baseado em OFDMA e outras tecnologias de circuito integrado e relacionadas com produtos de software e para expandir o portfólio de propriedade intelectual.
O envio de chipsets móveis foi de 213 milhões de unidades, aumento de 17%. Para o trimestre encerrado em setembro, as vendas aproximadas de dispositivos cresceram 16% e somaram US$ 61,6 bilhões. Nesse mesmo período, o envio de aparelhos 3G e 4G foi de 276 milhões a 280 milhões de unidades, com um preço de venda aproximado entre US$ 219 e US$ 225 por aparelho.
Em comunicado, o CEO da Qualcomm, Paul Jacobs, disse estar satisfeito com o começo do ano fiscal por conta das receitas, vendas de dispositivos e de abastecimento de chipsets no mercado. "Esperamos que nosso desempenho se reflita em um forte e contínuo crescimento global de smartphones", declarou.