Sercomtel terá telefonia fixa em São Paulo

O Conselho Diretor da Anatel analisará na próxima quinta-feira, 31, um pedido da Sercomtel para atuar com Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) local e de longa distância para São Paulo (área de numeração 11) e interior (12, 13, 14, 15, 16, 18, 19), Rio de Janeiro (21), Brasília (61), Porto Alegre (51), Belo Horizonte (31).

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A estratégia da empresa é atuar com STFC local e longa distância nos municípios para onde seus clientes mais fazem chamadas de longa distância e, assim, reduzir o custo de interconexão. A cidade que está no topo dessa lista é São Paulo, mas, de acordo com Marcus Vinicius Brunetti, gerente de regulação e interconexão da Sercomtel, não há um prazo para a chegada da empresa à capital paulista.

Embora o objetivo principal seja reduzir o custo dos clientes do Paraná nas chamadas de longa distância, a Sercomtel deverá montar uma operação comercial em São Paulo porque a Anatel exige que a empresa tenha pelo menos um cliente na nova cidade em até 18 meses.

O Ponto de Interconexão (POI) será instalado na infraestrutura da subsidiária de TV a cabo Adatel em Osasco, se a empresa não for vendida. Caso contrário, a Sercomtel vai procurar outro lugar que possa abrigar os seus equipamentos. "Temos um pedido na Anatel de SCM para o Brasil inteiro. Não tem razão de ser vender só o STFC", explica Brunetti.

A atuação no Paraná, foco inicial da expansão da empresa, deve ser concluída até o fim de fevereiro com a implantação da rede em Ponta Grossa, Cascavel e Pato Branco.

Para financiar o projeto de expansão, a Sercomtel, que sempre se sustentou com recursos próprios, tem buscado outros caminhos. Foi solicitado um aporte de capital dos sócios (Prefeitura de Londrina e a Copel), cujo valor não foi revelado e a empresa também tem procurado os bancos. Segundo Brunetti, a companhia já conseguiu um empréstimo junto ao Banco do Brasil de R$ 5 milhões para fluxo de caixa e outros R$ 5 milhões para investimento.

Adatel

Os interessados nas operações da Adatel têm até 5 de fevereiro para fazer a habilitação e assim terem acesso ao data room da companhia. A abertura das ofertas comerciais está prevista para 26 de abril. O preço mínimo para a operação de Osasco (SP) é de R$ 18,160 milhões e para a operação de São José (SC) é de R$ 2,736 milhões. Segundo o executivo, diversas empresas e escritórios de advocacia retiraram o edital.

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