TIM lançará 3G ainda no primeiro trimestre

O presidente da TIM, Mario Cesar Pereira de Araujo, disse nesta terça-feira, 29, que colocará no ar até o fim deste primeiro trimestre a rede de terceira geração (3G). O executivo revelou que o lançamento acontecerá nas principais cidades do País, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde a empresa não tem freqüência em 850 MHz, mas apenas as faixas de 2,1 MHz, recém-adquiridas em leilão. É sabido que a TIM já iniciou a construção da rede em 850 MHz em algumas capitais do Nordeste, onde ela tem esta faixa disponível. No entanto, Araujo disse que o lançamento das redes em freqüências diferentes será simultâneo: ?Vamos lançar as duas juntas quando tivermos uma boa cobertura em 2,1 MHz.?
Segundo o presidente da operadora, essa diferença técnica não prejudicará a qualidade do serviço prestado. Os telefones 3G oferecidos pela TIM serão compatíveis com as duas bandas. ?O cliente não saberá qual é freqüência da sua cidade e nem precisará saber. Essa responsabilidade é nossa?, afirma ele.
Araujo acredita que com a entrada das redes 3G haverá um movimento de troca de aparelhos – lento no começo, mas com tendência de crescimento conforme os produtos forem ganhando escala. Para ele, o mercado este ano deve crescer no mesmo ritmo de 2007, período em que foram adicionados 21 milhões de novas habilitações. ?No ano passado, o aumento do salário mínimo e a reposição salarial acima da inflação permitiram que as operadoras ganhassem mercado. Além disto, a competição acirrada também fez as empresas baixarem os preços, o que viabilizou o ingresso de clientes de classes mais baixas.?

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TIM quer unbundling

Araujo repetiu o que já havia dito na ocasião do encontro que teve, há cerca de duas semanas, com o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, juntamente com executivos da Telecom Italia. Espera que o governo cumpra a promessa de que o processo de alteração das regras para permitir uma eventual fusão entre Oi e BrT não crie assimetrias regulatórias ou competitivas. Araujo aproveitou também para reivindicar o unbundling como contrapartida à fusão: ?Como se trata de dinheiro público, o governo não pode permitir que mais tarde essa empresa venha a ser adquirida por um grupo estrangeiro.?

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