Modelos alternativos de exploração de espectro ganham espaço com 5G

Em debate durante o 5G Brasil Global Event, realizado esta semana no Rio de Janeiro, Alberto Boaventura, gerente de tecnologia, estratégia e integração da Oi, para conseguir mais espectro para 5G as operadoras e reguladores devem se modernizar em termos de concepção de uso de espectro, "inclusive o compartilhamento de espectro que teve sucesso em alguns países e está madura". Neste caso há  a chance de usar parte do espectro alocados para outros serviços, "de maneira oportunista, especialmente para áreas rurais", disse ele. "Outra coisa que podemos pensar é que se a 5G será uma rede das redes, por que não pensar em ter esta tecnologia para transporte de broadcast, liberando mais espectro?", provocou.

Outra inovação na forma de gerir o espectro que tem sido discutida, especialmente na Europa, e que deve ser intensificada no cenário da quinta geração (5G), é o licenciamento diretamente aos mercados verticais que explorarão as frequências em operações restritas. Para Collin Willcock, chairman do conselho do 5GPPP, o licenciamento para verticais especificamente seria uma possibilidade "mas achamos mais adequado que se faça o slicing das redes das MNOs (operadoras tradicionais)". Ele reconhece que este modelo tem sido analisado na Europa, especialmente Alemanha e na França, "mas deve ser uma coisa conduzida em caso a caso, com o mínimo de espectro para os players. É sim uma possibilidade e é desejável, mas precisamos ser cuidados".

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