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Brasil tem potencial para 5G, mas aspectos do Marco Civil podem ser barreiras, diz Martinhão

Maximiliano Martinhão, secretário de desenvolvimento tecnológico, e inovação do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) disse nesta quarta, 28, durante a abertura do evento 5G Brasil Global Event, que o Brasil é um país de rápida adoção de tecnologias e que, pelo tamanho do mercado móvel, tem todo o potencial para liderar o processo de desenvolvimento da quinta geração de serviços móveis (5G). “Temos um ambiente bastante competitivo e mais de 4 mil cidades cobertas com 4G. Avançamos na estratégia digital e temos um Plano Nacional de Internet das Coisas, e este é o cenário em que a 5G se desenvolverá”, disse ele na abertura, representando o ministro Gilberto Kassab.

Durante o debate, ele lembrou que existem ainda muitos desafios regulatórios, de espectro e de criação de um ecossistema sustentável, e na relação com municípios para a ampliação das redes. E destacou que existem desafios a serem pensados sob a perspectiva da legislação de Internet existente no Brasil. “Precisamos discutir aspectos relacionados ao Marco Civil e neutralidade, porque latência de 5G é fundamental e estamos falando de carros autônomos e outras aplicações que não podem ficar comprometidas pelo uso comum da Internet. Talvez nem todos os bits em 5G sejam iguais”, disse ele. Martinhão é também o coordenador do Comitê Gestor da Internet (CGI). Sua fala reforça um aspecto que tem sido colocado em muitos fóruns empresariais, que é a dificuldade de conciliar os parâmetros tradicionais do que se considera como neutralidade de rede a um ambiente em que a conectividade tem muitos parâmetros que qualidade de serviço, que surge com mais força nas redes 5G

Equilíbrio

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Já o presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais, lembrou que existe um descasamento entre o aumento da demanda e a necessidade de expansão das redes e as margens e resultados que podem viabilizar os investimentos necessários. Além disso, disse Euler, no caso do Brasil, existe uma disparidade muito grande entre as diferentes regiões e necessidades. “Realidades diferentes em diferentes regiões requerem remédios diferentes. Não existem um Brasil médio. A regulamentação precisa se adaptar a cada uma delas”, disse ele. Euler lembrou que a estratégia digital do Brasil passa, primeiro, pela conectividade. “Precisamos de uma nova abordagem para os novos desafios trazidos pelo 5G”. Euler reiterou o planejamento da agência de concluir os testes da faixa de 3,5 GHz no começo do próximo ano e o leilão das faixas entre o final de 2019 e início de 2020.

4 COMENTÁRIOS

  1. Kkkkkkkkkk NO BRASIL USAM 1G OU 2G EM 90% DO TERRITÓRIO E AGORA ESTÃO FALANDO EM 5G? SÓ SE FOR PARA MEIA DÚZIA DE ASSINANTES DE BAIRROS NOBRISSIMOS DE GRANDES E RICAS CAPITAIS. KKKKKKKK….E AINDA TEM GENTE QUE ACREDITA EM PAPAI NOEL.

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