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TIM deve ter, em janeiro, capacidade para serviço de VoLTE “interceptável”

 

Na semana passada o presidente da TIM, Stefano De Angelis, mencionou durante o Painel TELEBRASIL um exemplo sobre a dificuldade que é, para uma operadora de telecomunicações, competir com serviços OTT, inclusive no mercado de voz, sob a ótica da assimetria regulatória. Ele informou que a TIM está se preparando para lançar o serviço de voz sobre LTE (VoLTE), que é o serviço de voz na rede 4G. Tecnicamente, a rede 4G é uma rede exclusiva para dados, e o transporte de voz requer uma implementação de voz sobre IP. Segundo De Angelis, apesar de estar pronta para lançar o serviço, uma das preocupações da empresa é manter as obrigações impostas às operadoras de celular, inclusive para as interceptações telefônicas quando determinadas por ordem judicial. São alguns milhares de pedidos de interceptação que a operadora recebe da Justiça todos os meses.

Segundo apurou este noticiário, a TIM já está com o serviço de VoLTE em testes internos, mas a atualização do software que permitirá a operacionalização de interceptações de voz sobre a rede 4G só estará disponível em janeiro. A partir daí, será possível planejar o lançamento comercial, que deve acontecer em algum momento de 2017. Segundo informações obtidas por este noticiário, esse ajuste segue dentro do esperado para o Brasil, ou seja, não tem nenhuma dificuldade adicional nem foi atrasada por alguma especificidade da regulação brasileira. Ainda segundo interlocutores ouvidos por este noticiário, em todos os países do mundo as operadoras de telecomunicações precisam ajustar as funcionalidades do VoLTE às obrigações locais, como chamas de emergência, regras de interceptação, números especiais etc. Isso demanda esforço e investimentos, algo que os serviços de voz por aplicativos, como o oferecido pelo WhatsApp, não fazem. Daí a assimetria. “Nossas obrigações são diferentes dos OTT porque tem que garantir a regulamentação, e isso gasta dinheiro”, disse De Angelis no Painel TELEBRASIL.

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Para a operadora de telecomunicações, o tráfego de voz sobre LTE terá algumas vantagens, já que é possível oferecer um serviço de voz com melhor qualidade de som e a faixa de 3G também pode ser liberada para uso de dados.

3 COMENTÁRIOS

  1. minha pergunta é quando irão parar de fabricar celulares onde o segundo chip só funciona 2G, é inaceitável, pois como estão desligando as redes Gsm o segundo chip fica sempre em emergência.

  2. Isso é 800 vezes pior na TV a cabo, inundada de regras e o OTT sem nada.Concorrência desleal especialmente para os pequenos operadoradores de TV que tem que enfrentar NET/CLARO/EMBRATEL , VIVO/TEFEFONICA, SKY/AT&T, OI/PT, etc. além de pirataria legal e ilegal….

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