A Telebrás retomou na semana passada o processo de licitação para a aquisição dos equipamentos que serão utilizados nas estações terrenas para a comunicação com o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC). No caso do leilão realizado no último dia 24, e que ainda está em fase de recursos, a compra era dos equipamentos de RFT (radiofrequência instalados). A empresa que deu o melhor lance foi a STMEA, subsidiária da STM, que por sua vez pertence à EMC, uma das vencedoras da licitação que foi suspensa pelo TCU. A STMEA ofereceu um lance de quase R$ 51 milhões, contra R$ 52 milhões, da Gilat, segunda colocada.
A preocupação corrente no mercado de satélites é se a Telebrás, com tantos atrasos na licitação, conseguirá ter os equipamentos instalados a tempo. A satélite deve subir no dia 31 de março, e finaliza a fase de testes até meados de 2017. Mas para isso é necessário estar com as estações em terra, antenas e hubs instalados, e normalmente o prazo para instalação destes sistemas é de 12 meses. Ainda falta a licitação para as estações V-Sat. Caso não encontre uma forma de acelerar a aquisição dos equipamentos necessários (por exemplo, alugando no mercado internacional), estima-se que a Telebrás fique com o satélite no ar, mas inoperante, por pelo menos três meses. Isso se a licitação atual for concluída dentro do prazo