Ainda que todas as operadoras brasileiras estejam apostando na tecnologia HSDPA para as suas plataformas 3G, a rede EV-DO e 1XRTT da Vivo, considerada de 2,5G, ainda tem um longo caminho pela frente. As vendas dos cartões Vivo ZAP e Vivo Flash, que oferecem banda larga móvel (no PC e notebook), seguem consistentes. ?A popularização da banda larga é um grande negócio para a Vivo. A rede 3G ainda vai requerer escala e queda de preços, o que não é a realidade brasileira ainda?, diz o presidente da operadora, Roberto Lima.
No total, a empresa tem 35 milhões de clientes (integrada com a Telemig Celular) e soma 350 mil assinantes de banda larga com os produtos Vivo Zap 3G para desktops e o Vivo Flash para notebooks.
Para expandir a venda mensal de 20 mil acessos de banda larga móvel a Vivo firmou um acordo com a Positivo Informática, que integrará seus cartões aos PCs e notebooks que sairão da loja com o software pré-instalado e um voucher para a solicitação do modem. Os planos variam no Vivo Zap de R$ 19,90 de assinatura com modem de R$ 199 para 50 MB; a 250 MB no plano ilimitado por R$ 54,75 de assinatura (nos primeiros três meses) e modem grátis; e R$ 39,95 (também nos primeiros três meses) no Vivo Flash. Fora dessa parceria, os planos são entre R$ 10 e R$ 20 mais caros.
Sobre a concorrência com o Speedy, a banda larga da Telefônica – acionista da Vivo ao lado da Portugal Telecom -, Lima destaca que o foco é a banda larga móvel: ?A própria Telefônica tem interesse na popularização do nosso produto para que o cliente não migre para os operadores móveis concorrentes.?
Integração com Telemig Celular
A Anatel já autorizou a integração da Vivo com a Telemig Celular, mas para concluir a compra, que envolve também a Amazônia Celular, a empresa terá que devolver uma licença para que o espectro não ultrapasse 50 MHz que ainda está em análise na agência. ?Esperamos ter operações integradas até o Natal?, diz Lima.