A Petrobras, que estima gastar R$ 108 milhões com telecomunicações anualmente, sendo, portanto, um dos maiores clientes corporativos do País, não é bem atendida pelos operadores. A reclamação é do gerente de marketing e operações da empresa, Luiz Thadeu Molina Filártiga. O executivo afirmou que nunca consguiu firmar um acordo de SLA com as operadoras. As críticas da Petrobras vão desde falta de agilidade a ausência de compromisso das teles. ?Os operadores têm que construir soluções conjuntas, têm que ser nossos parceiros?, afirma Thadeu.
Necessidades
As principais necessidades da estatal, segundo Thadeu, são: respostas rápidas às solicitações (os prazos estabelecidos para atendimento pelas teles são considerados pouco interessantes pela Petrobras); garantia de alta disponibilidade; informações fidedignas em caso de falhas; e garantia de nível de serviço e de gerenciamento (SLA e SLM, respectivamente). No caso de SLA e SLM, Thadeu diz que não consegue extrair dos operadores contratos com os níveis que a Petrobras requer.