Marcado para 4 de novembro e com a lista de concorrentes revelada, o leilão de 5G terá a Vivo como uma competidora bem posicionada para levar blocos e cumprir obrigações, afirmou o CEO da operadora, Christian Gebara.
"É um leilão com muitas obrigações e investimentos exigidos. Nós temos uma posição forte para sermos competitivos porque investimos no País há muito tempo, temos uma base de clientes única e a infraestrutura já instalada, o que nos dá escala e sinergias para cumprir as obrigações", defendeu o executivo.
Os comentários foram realizados durante teleconferência sobre os resultados da Vivo no terceiro trimestre promovida nesta quinta-feira, 28. No balanço, foi apontado um fluxo de caixa livre de R$ 6,7 bilhões totalizado ao longo dos nove primeiros meses de 2021.
Segundo o diretor financeiro da companhia, David Melcon, são tais recursos que vão financiar a aquisição do espectro no certame – além da compra de ativos móveis da Oi, que, segundo Gebara, tem aprovação transcorrendo normalmente junto às autoridades.
Possibilidades
O mandatário da Vivo no Brasil também lembrou que embora seja conhecido pela alcunha do 5G, o leilão de 4 de novembro também envolverá outras possibilidades.
"São muitas configurações e oportunidades para players. Não sabemos quem vai competir pelo que, pois vamos descobrir só no dia do leilão, mas são nomes que já estavam ativos no mercado de telecom de uma forma ou outra", afirmou Gebara. Entre os 15 credenciados para a disputa estão operadoras tradicionais, regionais e entrantes.