Teles querem que seus serviços de m-payment façam parte do SPB

O Banco Central deve divulgar em novembro a regulamentação para os serviços de pagamentos móveis. Uma das principais expectativas das operadoras móveis é de que suas subsidiárias de m-payment sejam aceitas no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Trata-se de um sistema para a liquidação de transferências interbancárias em tempo real, do qual fazem parte instituições financeiras, Banco Central, CBLC, CIP, dentre outros entes públicos e privados. A participação no SPB reduziria os custos das operações de liquidação, aproveitando o ganho de escala desse sistema. Não seriam as operadoras diretamente que entrariam para o SPB, mas suas subsidiárias, como a MFS, no caso da Vivo, e a MPO, no caso da Claro, por exemplo. A MFS é a joint-venture entre Vivo e Mastercard para m-payment no Brasil. E a MPO é a joint-venture entre Claro e Bradesco, para essa mesma finalidade.

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Clearing

A regulamentação vai esclarecer detalhes sobre como funcionará a interoperabilidade entre os serviços de pagamento móvel no Brasil, o que é uma das exigências da lei sancionada pelo governo federal. Hoje, os serviços existentes permitem transferências apenas entre clientes de suas próprias bases. Ou seja: um cliente do Zuum, serviço de m-payment da Vivo, atualmente só consegue transferir dinheiro de sua conta para outro cliente Zuum. Para viabilizar a interoperabilidade, as teles precisarão contratar um serviço de clearing financeiro, tal como fazem hoje para o clearing de interconexão de chamadas.

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