5G é a porta de entrada para o Brasil preparar a sua agenda digital do futuro

Especialistas que participaram do painel que debateu a agenda digital para a próxima década concordaram que a quinta geração de telefonia móvel, o 5G, é um caminho que pode levar o Brasil a um processo de transformação digital nos próximos anos. O debate foi um dos temas da programação do Painel Telebrasil, que aconteceu nesta terça-feira, 28.

Marcos Ferrari, Presidente Executivo da Conexis Brasil Digital, acredita que o edital do 5G é um pontapé inicial para a implementação da tecnologia no país. Mas, segundo ele, é preciso mais fatores para que a tecnologia esteja funcionando em toda a sua plenitude. "Precisamos de muita coisa para que tenhamos todos os benefícios dessa tecnologia móvel", afirmou o representante da Conexis no evento. Para ele, o Estado precisa compreender a importância da conectividade para as pessoas. Podemos pensar, por exemplo, em ter linhas de financiamento de projetos, por meio do BNDES, voltadas para setores que investissem em tecnologia, como o agronegócio, por exemplo.", concluiu o dirigente da Conexis.

Ricardo Mucci, presidente da Cisco no Brasil, acredita que 5G e do Wi-Fi 6, serão tecnologias habilitadoras para o crescimento de startups e servirão para criar uma nova visão sobre o uso de plantas industriais, que poderão ser conectadas. "Acredito de fato que o 5G, com as novas tecnologias, vai abrir o mercado, permitindo novas formas de negócios", disse o executivo. Mucci também destacou que as novas tecnologias proporcionarão mais jovens e cidadãos conectados.

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Mas é preciso mais…

Além da tecnologia em si, é preciso criar condições que facilitem a sua chegada e implementação. Nesse ponto, Vivien Suruagy, presidente da Feninfra, acredita que um ambiente propício para uma agenda digital envolve também a criação de mecanismos que proporcionem a criação de emprego e a reforma tributária. "Nós precisamos urgente fazer uma reforma tributária. Ela deve simplificar e não aumentar tributos", afirmou a executiva, que também participou do debate.

Suruagy também defendeu a manutenção da desoneração da folha de pagamento como uma forma de manter os atuais empregos que o setor de TIC mantém.

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