Operadores buscam formas de atender demanda por banda

A demanda por banda larga vem explodindo em toda a América Latina, e os operadores da região desenvolvem diferentes estratégias para atender o usuário.

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"Há uma demanda crescente e isso não vai mudar, puxada pelos serviços over-the-top (OTT) e pela multiplicação dos devices. A Netflix responde hoje por 30% do nosso tráfego", contou Darren Richer, CTO da Columbus, que opera cabo e banda larga em países do Caribe. Ele falou durante o Costumer Leadership Forum, promovido pela Arris esta semana em Miami.

Uma das soluções tem sido replicar os conteúdos mais requisitados dentro da rede da operadora. "Instalamos um servidor da Netflix para melhorar a experiência e evitar o tráfego internacional, que é muito caro", disse Vincenzo Maya, CTO da Milicom (ex-Tigo), com operações em diversos países do continente.

Raul Ponson, CTO da Setar, de Aruba, lembra que é importante também melhorar a rede doméstica, que se mal feita pode piorar a experiência do usuário.

DOCSIS

Os operadores veem a adoção do DOCSIS 3.1, que trará grandes velocidades, como uma aposta certa, mas para o futuro. A implantação requer novos devices, é preciso balancear bem os investimentos com a demanda real, dizem.

Temos que evoluir para isso em três ou quatro anos, conta Maya. Segundo ele, a vantagem em estar na América Latina é que a pressão é menor e eles podem esperar a tecnologia baratear antes de adotá-la. "Hoje são poucos os que precisam realmente de mais banda. Sai mais barato botar fibra e cobrar mais deles", resume.

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