Controladora da Vivo, a Telefónica reportou resultados financeiros nesta quinta-feira, 28, apontando alta orgânica de 4,2% na receita do grupo ao longo do primeiro semestre (para 22,4 bilhões de euros). Do faturamento total, 19% veio da operação brasileira.
Apenas a Espanha (28% da receita no semestre) teve contribuição maior nos números, ao passo que a Alemanha foi responsável por 18% das receitas e o Reino Unido, 13%. Já a unidade que concentra negócios em países da América Hispânica (Hispam) gerou 20% do faturamento semestral.
Em termos de lucro operacional antes de depreciação e amortização (OIBDA), a contribuição do Brasil foi proporcionalmente maior: 23% do total semestral. Outros 30% dos recursos vieram da Espanha, 17% da Alemanha e 15% na Hispam e no Reino Unido. O indicador marcou 7,465 bilhões em seis meses de 2022.
Segundo tri
No recorte do segundo trimestre, a Telefónica comemorou alta orgânica de 5,2% na receita, para 11,519 bilhões de euros. O OIBDA também cresceu (3,4%), para 3,712 bilhões, ao passo que o lucro líquido somou 320 milhões de euros. Os resultados foram considerados uma prova de resiliência do grupo, que alterou para cima as expectativas para receitas e OIBDA no consolidado do ano.
Mais uma vez, entre os fatores que têm turbinado os números esteve a apreciação cambial (em especial do real) frente ao euro: a alta de receita de 11,1% da Vivo no segundo trimestre refletiu em salto anual de 35% quando reportada na moeda europeia. O impacto positivo total do câmbio sobre as receitas foi de 526 milhões de euros, chegando a 768 milhões no semestre.
Outro ponto de destaque no balanço da Telefónica foi o crescimento global de 64,8% no trimestre e 71,9% no semestre da Telefónica Tech, divisão de serviços digitais do grupo espanhol.