A novela que envolvia a Trópico S.A e a Alcatel sobre o licenciamento das versões 9 e 10 da plataforma de comutação digital Trópico chegou ao seu fim. As empresas assinaram, há alguns dias, um acordo que dá à Alcatel o direito de comercializar as versões mais novas da plataforma, que são de propriedade intelectual da Trópico S.A. (joint-venture entre o Procon e a Fundação CPqD). O acordo vale até o dia 15 de fevereiro de 2000. A plataforma Trópico foi desenvolvida em conjunto pelo CPqD, a Alcatel e a Promon. Com a privatização, o CPqD tornou-se uma fundação privada e se associou a Promon na Trópico S.A. Com isso, ficou com a propriedade intelectual das versões mais novas. As empresas começaram a negociar a cessão de direitos em novembro do ano passado e não tinham conseguido, até agora, chegar a um valor do contrato. Cifras não são divulgadas, mas a Alcatel pagará à Trópico S.A. metade do valor investido no desenvolvimento das versões.