Transformação digital é o futuro do mercado de telecomunicações, aponta a Vivo

Foto: Telebrasil/Divulgação

Em sua palestra no Painel Telebrasil 2022, que começou nesta terça-feira, 28, Christian Gebara, presidente da Vivo, destacou que a digitalização é o futuro do mercado de telecomunicações, que passou por um processo de aceleração com a pandemia. Segundo o CEO da operadora, a digitalização permite um melhor atendimento à sociedade, já que se tem a chance de ofertar novos e melhores serviços. "A pandemia acelerou o processo de digitalização da sociedade. Foram realizados, por exemplo, 7,5 milhões de atendimentos por meio de telemedicina".

Gebara destacou que para garantir que este processo de digitalização fosse viabilizado, era preciso manter os serviços de telecomunicações funcionando. "Tivemos um desafio enorme de manter os serviços durante a pandemia, estivemos com nossos técnicos na rua, instalando novos serviços", destacou o representante de Vivo. Para ele, muitas grandes empresas já entenderam que é fundamental digitalizar o país para termos mais inclusão e mais serviços e que a a chegada de IoT com o 5G também vai permitir mais investimentos e incrementos no agronegócio e em serviços estratégicos.

Ele também apresentou alguns números da operadora. Atualmente, a Vivo conta com 20,7 milhões de domicílios com fibra e tem uma meta de chegar a 29 milhões de casas em 2024. A operadora já supre 341 cidade com fibra e sua cobertura celular atinge 97% das pessoas. Gebara frisou ainda que a operadora possui está em mais 3 mil cidades com a tecnologia 4G.

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Um ponto dito pelo CEO durante o evento foi relativo ao crescimento das vendas por meios de canais digitais. Segundo Gebara, A Vivo tem mais de 20 milhões de usuários do aplicativo de atendimento, com mais de 30 milhões de interações mensais, e pelo e-commerce, pelo menos 30% de vendas vieram por meio de canais digitais.

Agendas

Christian Gebara também aproveitou seu painel para mostrar o que seria uma agenda importante de futuro para o setor de telecomunicações. Para ele, é preciso uma mudança no modelo regulatório, permitindo a criação de um modelo que estimule investimentos e expansão da conectividade; que as cidades adaptem o quanto antes suas leis de antenas para garantir a implantação do 5G; permitir que o direito do consumidor evolua com a transformação digital e que haja incentivos para a digitalização, o que deve ser uma pauta prioritária do governo e todos os setores da economia.

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