O cenário de consolidação de empresas de telecomunicações está suspenso, pelo menos até 2002. E a prova são alguns negócios de fusão entre grandes operadoras mundiais que acabaram sendo desfeitos. A opinião é do analista da Merrill Lynch, Ricardo Gurman, que fez uma avaliação do mercado global de telecomunicação durante o II Seminário de Infra-Estrutura de Telecomunicações. Para ele, as empresas que devem liderar o processo de consolidação serão aquelas proprietárias de redes, mas haverá cooperação. Como nos EUA, onde o número de players nacionais caiu de seis para quatro, o mercado brasileiro deverá ficar restrito a poucas empresas, mas isso não acontece este ano.