A Ericsson iniciou uma prova de conceito com um drone autônomo para realizar missões internas dentro de fábrica da companhia nos Estados Unidos. No lugar do tradicional Wi-Fi, o dispositivo é conectado nativamente via 5G de ondas milimétricas (mmWave).
Em torno desse projeto, estão outras duas empresas. A primeira delas é a Dronus, fabricante italiana do drone. A segunda é a fornecedora de chips Qualcomm, uma vez que o veículo aéreo é alimentado por um processador da marca norte-americana. Segundo a Ericsson, esse caso de uso do drone 5G mmWave "é o primeiro passo para o uso de produção de veículos aéreos não tripulados em um ambiente de fabricação".
O drone foi programado para, entre outras tarefas, realizar verificações autônomas nas altas prateleiras do armazém da fábrica. Para fazer isso, o modelo é equipado com câmeras e sensores. Todos esses dados trafegam pela rede privativa 5G instalada na fábrica inteligente de equipamentos de rede.
De acordo com a Ericsson, o experimento representa um novo marco na integração de veículos aéreos não tripulados no setor manufatureiro. Isso porque a os testes não foram feitos apenas para satisfazer as necessidades da fábrica da companhia: a estratégia é demonstrar o potencial de dispositivos 5G nativos em mmWave, e prontos para uso comercial para gerenciamento de estoque em ambientes de armazém.
"Esta demonstração de sucesso ajuda a estabelecer as bases para a integração futura de drones com tecnologia 5G em ambientes industriais, especialmente para gestão de inventário", disse o chefe de indústria 4.0 da fábrica, Carlos, H. Torres.
Apesar do resultado geral do experimento ter sido considerado bem-sucedido pela Ericsson, a mesma companhia fez ponderações em relação à modelagem do dispositivo. A marca observou, por exemplo, que o teste mostrou que os drones poderiam automatizar o gerenciamento de estoque "em certos tipos de armazéns"