O projeto de geração de energia limpa da TIM com a empresa de investimentos Faro Energy foi expandido para totalizar 15 usinas solares. Segundo a operadora afirmou em comunicado nesta sexta, 28, serão cinco novas plantas que servirão para abastecimento da infraestrutura de rede até o final de junho.
A potência instalada nas novas usinas é de 25 MWp, o que deverá alimentar 970 antenas e torres da companhia no Nordeste e Centro Oeste. A expectativa é produzir no total mais de 45 GWh por ano quando essas unidades, localizadas no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte, estiverem em operação em conjunto com as outras dez usinas solares já prontas e operando na Paraíba, Pernambuco, Ceará e Tocantins.
A Faro é a responsável pelo investimento, construção, operação e manutenção das usinas solares. De acordo com a empresa, são mais de R$ 100 milhões investidos na parceria com a TIM.
A TIM destaca que os projetos fazem parte da estratégia de melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Em comunicado, o chief business support officer da operadora, Bruno Gentil, contou: "Estamos, atualmente, com 34 usinas de energia renovável em operação e queremos chegar a 60 até o fim de 2022, com geração mensal suficiente para abastecer uma cidade de 150 mil habitantes. Para alcançarmos esse objetivo, precisamos de parceiros com expertise e potencial de crescimento, como a Faro Energy, que atua alinhada aos nossos pilares ESG".
Contando todas as 15 usinas solares, as empresas preveem evitar a emissão de 15 mil toneladas de CO2 por ano, o que elas comparam com o plantio de 90 mil árvores ou a redução de 8 mil veículos nas estradas. Considerando as plantas já em operação, evitou-se a emissão de 3,7 mil toneladas de CO2 na atmosfera.
Números
Segundo a TIM, estes são os números da operação:
- 977 unidades consumidoras atendidas;
- Investimento de R$ 100 milhões realizado pela Faro Energy para as 15 plantas;
- Projetos localizados na Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Tocantins e Distrito Federal;
- Potência total das usinas de 25 MWp;
- Produção anual prevista para as 15 usinas de 45 GWh/ano, sendo que já foram gerados 16 GWh nas usinas em operação;
- Emissão de 15 mil toneladas de CO2 evitada anualmente, sendo que já foram evitadas a emissão de mais de 5 mil toneladas até abril de 2021 pelas usinas em operação;
- 550 empregos gerados, considerando estimativa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que indica uma média de 30 empregos gerados por cada megawatt de energia solar instalado.
Usinas em operação:
- Monte Alto I, Monte Alto II e Monte Alto III – Microrregião de Canindé (CE)
- Cabo Branco II e Cabo Branco III – Região Sousa-Cajazeiras (PB)
- Alto do Pajeú I e Alto do Pajeú II – Microrregião de Pajeu (PE)
- Oiticica I – Microrregião de Salgueiro (PE)
- Canabrava – Microrregião de Itaparica (PE)
- Rio do Fogo I – Microrregião de Miracema do Tocantins (TO)
Usinas em construção:
- Riacho Fundo I, Riacho Fundo II e Riacho Fundo III – Região de Mossoró (RN)
- Ponta do Céu III e Ponta do Céu VI – Distrito Federal
Uma correção:
Usinas em construção:
Riacho Fundo I, Riacho Fundo II e Riacho Fundo III – Distrito Federal
Ponta do Céu III e Ponta do Céu VI – Região de Mossoró (RN)
Olá Luiz. Procurei a TIM e a resposta foi esta: "Estes são os nomes das Usinas, em referência a faróis da costa brasileira, e não necessariamente a sua localização. Há, de fato, Riacho Fundo no Distrito Federal, mas não é a mesma coisa".