Vivo recebe a maioria dos usuários da Oi Móvel no Nordeste; confira calendário

Foto: Pexels

A estratégia de migração dos clientes da Oi Móvel que vão para a Vivo seguirá processo semelhante aos apresentados pela Claro e pela TIM. Com isso, a tele afirma que terá a maior base de usuários de celular da América Latina. Com o novo ativo, a empresa passará de 84,6 milhões para 97 milhões de acessos móveis no total, 38% do total do mercado brasileiro

O processo será feito ao longo de 12 meses, com diferentes etapas. Presidente da operadora, Christian Gebara explicou em teleconferência nesta quinta-feira, 28, que os consumidores poderão permanecer na Oi durante esse período de transição, mas a Vivo deverá incentivar a aceleração da portabilidade "em vez de esperar pela migração completa". 

A maioria das áreas onde os clientes da Oi passarão para a Vivo são do Nordeste (com exceção da Bahia e Sergipe), mas também haverá incorporação de base no Paraná e do interior paulista. Confira os DDDs:

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  • 12 (interior de São Paulo, região de São José dos Campos), 
  • 41 (Curitiba e região), 
  • 42 (Paraná, região de Ponta Grossa), 
  • 81 (Recife), 
  • 82 (Maceió), 
  • 83 (João Pessoa), 
  • 84 (Natal), 
  • 85 (Fortaleza), 
  • 86 (Teresina), 
  • 88 (interior do Ceará, região de Juazeiro do Norte), e
  • 98 (São Luís).

A empresa diz que já investiu em 2021 na expansão da capacidade de infraestrutura nas regiões para receber os novos usuários nas regiões onde ela vai receberá a base da Oi.

Cronograma

O calendário da Vivo prevê que, com o fechamento da operação na semana passada, começa agora as seguintes fases, todas previstas para serem concluídas já no final do terceiro trimestre deste ano:

  • Migração temporária via "roaming-like". Nesta fase, a Vivo já passa a oferecer a rede para os clientes herdados, mas a rede de atendimento continuará a ser fornecida pela Oi.
  • Limpeza do espectro. A operadora adquirirá 42,7 MHz da Oi. São 2 MHz na faixa de 900 MHz, mais 23,4 MHz em 1.800 MHz e 17,3 MHz em 2,1 GHz, todos em cobertura nacional. Ou seja, frequências que poderão ser utilizadas tanto para refarming (já que ainda podem estar com 3G), como também para agregar portadoras no 4G ou 5G. A empresa prevê sinergias de R$ 1,7 bilhão com menos despesas de expansão de capacidade – sites evitados e despesas com core de rede e backhaul. 
  • Adaptação dos sites para permitir o uso do novo espectro. 

Em seguida, meados deste segundo trimestre, a Vivo deverá promover em paralelo a essas três etapas a migração de fato dos usuários da Oi Móvel. É o que o Gebara mencionou quando falou em acelerar a portabilidade. Neste caso, a previsão é que o processo perdure até o final do primeiro trimestre de 2023. 

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