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Vivo ainda não estima impacto de receita com chegada da base da Oi Móvel

A Vivo ainda não consegue estimar uma previsão de receita adicional com a chegada da base da Oi Móvel. O CEO da operadora, Christian Gebara, contou em teleconferência nesta quinta-feira, 28, que ainda está “entendendo os clientes que estamos pegando”. Assim como no caso da estratégia com a infraestrutura das antenas, a tele precisará de tempo para avaliar o cenário

Serão 12,5 milhões de acessos herdados da Oi Móvel, dos quais 37% serão pós-pagos e a maioria, 63%, pré-pago. Gebara diz que a maior parte da base pós é constituída por planos híbridos, isto é, do tipo controle. Já nos pré-pagos há uma fatia considerável de “low ends”, com baixo consumo de recarga e serviços de valor adicionados (SVAs) e, por isso, menor média de receita por usuário (ARPU). 

Claro que o ARPU é menor que o nosso, temos um mix totalmente diferente. Eles têm mais pré-pago low end e híbrido. Somos muito mais misturados em pós-pagos ‘puros’ e alto valor de híbridos”, coloca o executivo. A abordagem da Vivo será a de tentar aumentar as ofertas de SVAs e, com a disponibilização de maior capacidade e qualidade da infraestrutura de rede, conseguir mais aumentar o consumo de dados por usuário. 

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Isso porque a Vivo diz que as obrigações relacionadas a leilões de espectro anteriores levaram a empresa a implantar infraestrutura de rede inclusive nas regiões onde atualmente conta com menor market share, justamente onde é a operadora selecionada para receber a base da Oi Móvel. Por isso, contará com capacidade já instalada, incluindo no 4G com a faixa de 700 MHz. “Vamos servir ao consumidor com capacidade já disponível, inclusive em atendimento. Temos call center já preparado, além de capacidades de billing. E com o 4,5G no Nordeste, vai ser mais do que suficiente para atender os usuários”, diz, citando um custo marginal baixo.

Há ainda o upsell dos serviços fixos de fibra, o que vai acabar sendo um elemento de concorrência justamente com a Nova Oi, que agora se reposiciona no mercado justamente como um provedor de Internet de banda larga fixa, conforme analisado no TELETIME Live nesta semana. “Estamos otimistas de ter o consumidor na Vivo, permitindo ter mais serviços ofertados”, disse Christian Gebara. 

A preocupação com o churn, no entanto, não é exatamente ligada à saída de um player do mercado móvel. Para o presidente da Vivo, a questão sempre foi mais ligada à fuga de usuários para os concorrentes Claro e TIM, e não para a Oi. “Não vejo muita mudança nisso”, disse Gebara. 

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