Em reunião na manhã desta terça-feira, 28, em São Paulo, o conselho de administração da Telefônica aprovou a subscrição e a homologação da oferta pública de ações (OPA), com objetivo de levantar capital para a aquisição da GVT, além de destinar parte da quantia para manter a liquidez do capital. Antes, na noite da segunda-feira, 27, foi acertado que o valor unitário por ação preferencial seria de R$ 47, e o das ordinárias ficaria em R$ 38,47. Assim, como era esperado, o montante da oferta global ficou em R$ 15.812.000.038,80. Em comunicado, a companhia afirma que o rendimento líquido da movimentação será de R$ 15,717 bilhões, após dedução de descontos e comissões.
Com isso, a Telefônica divulgou na Comissão de Valores Mobiliários o prospecto definitivo da OPA. Após a movimentação, o capital social da companhia passou a ser de R$ 53,610 bilhões.
Após a conclusão da oferta, sem considerar ações suplementares, o capital social da Telefônica será composto por 503.046.911 ações ordinárias e 978.737.161 preferenciais, com estimados 25,12% do capital social em circulação. Considerando as ações suplementares, o capital social ficará em 503.046.911 ações ordinárias e 985.019.821 ações preferenciais, com estimados 25,44% do capital social em circulação.
O início das negociações das ações na BMF&Bovespa é a partir desta quarta-feira, 29. A data de liquidação foi estabelecida para 4 de maio, e o encerramento do prazo de exercício de opção de lote suplementar será no dia 7. Já no dia 12 de maio será a data máxima de liquidação do lote suplementar; e a data máxima para divulgação do anúncio de encerramento será em 28 de outubro.