A TIM Brasil vai distribuir R$ 2,05 bilhões aos acionistas na forma de dividendos complementares ao longo deste ano, de acordo com comunicado ao mercado publicado na noite de quinta-feira, 27.
Os proventos são referentes aos resultados do ano passado e serão pagos em três parcelas, nos meses de abril, julho e outubro, sem correção monetária, conforme decisão tomada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE).
A operadora informou que a próxima quinta-feira, 3 de abril, será a data para identificação dos acionistas com direito a receber o benefício. A partir do dia seguinte, as ações adquiridas serão consideradas "ex-direito" de dividendos – ou seja, sem direito ao recebimento dos valores.
As primeira e segunda parcelas serão pagas nos dias 22 de abril e 23 de julho, respectivamente. O valor bruto por ação será de R$ 0,282254233. Assim, o montante total de cada parcela será de R$ 683 milhões.
Já a terceira parcela está prevista para o dia 23 de outubro, com o valor bruto por ação de R$ 0,282667489, totalizando uma distribuição de R$ 684 milhões em dividendos complementares.
De acordo com a operadora, o valor bruto por ação definido na assembleia, realizada na quinta-feira, foi acrescido de R$ 0,000279568, em função do "aumento na quantidade de ações em tesouraria e, por consequência, a redução no número de ações com direito ao recebimento de dividendos".
Inclusive, a tele ressaltou que o valor bruto dos papéis pode ser modificado, caso ocorra variação na quantidade de ações em tesouraria.
Grupamento e desdobramento de ações
Em fato relevante também divulgado na noite de quinta-feira, a TIM informou que a proposta de grupamento seguida de desdobramento de ações ordinárias foi aprovada pelos acionistas.
Desse modo, os papéis da operadora serão grupados na proporção de 100 ações para uma. Em seguida, cada ação grupada corresponderá a 100 ações. O procedimento não altera o valor social da empresa, tampouco a quantidade total de ações.
Entre outros motivos, a TIM diz que a operação tem o objetivo de aumentar a liquidez nas negociações, diminuir despesas com operações e administrativas e proporcionar maior eficiência na gestão da base acionária e na distribuição de proventos.