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Simba diz que solicitou interrupção dos canais das suas associadas apenas em São Paulo; carta, contudo, mostra o contrário

(Atualizada às 23:40)  As demonstrações de força na guerra entre as principais operadoras de TV e a Simba – joint-venture criada para negociar o licenciamento da Record, do SBT e da RedeTV na plataforma paga – aumentou ainda mais de temperatura. E segue também intensa a batalha midiática, com informações desencontradas.

Na segunda-feira, 27, os assinantes da Sky, Claro TV e Net deixaram de receber as programações dos três canais abertos em Brasília. Segundo uma fonte na Simba, no entanto, a decisão pelo corte do sinal foi das operadoras, e não dos canais. Não teria havido, segundo a fonte, corte de sinal por determinação das emissoras.

(Este noticiário teve acesso à carta enviada pela Simba a uma operadora, assinada por Anderson Napolião como representante legal, em que textualmente é dito que “em conformidade com a prerrogativa garantida às emissoras nos termos da Lei 12.485/2011, solicitamos à V.Sas. que suspendam, por prazo indeterminado, a distribuição das programações e sinais das emissoras de radiodifusão de sons e imagens denominadas RECORDTV, REDE TV! e SBT, a ocorrer a priori em Brasilia e São Paulo e, posteriormente, nas demais localidades, conforme programação definida do switch-off cluster”. A carta estabelece que apenas após a negociação das condições comerciais a transmissão dos sinais poderá ser retomada).

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Marco Gonçalves, o executivo responsável pelas negociações na Simba, já havia afirmado a este noticiário no dia 16 deste mês que a empresa só exigiria a interrupção dos canais sócios nas operadoras que não estivessem negociando. “Não vamos fornecer conteúdo de forma gratuita, mas, havendo uma negociação em curso, vamos ser razoáveis”, disse. Segundo a Net, já houve a exigência da interrupção a partir do dia 29. “No último dia 24, essas emissoras, representadas pela Simba notificaram a Net e a Claro TV para formalmente interromperem a exibição dos seus canais a partir de 29 de março”, divulgou a operadora em comunicado.

Must carry

A regra do must carry, que obriga as operadoras de TV a carregar e os canais a ceder os sinais da TV aberta, vale para os canais analógicos da radiodifusão aberta. No caso dos canais digitais, a regra é diferente: os canais abertos não são obrigados a ceder a programação gratuitamente.  A Simba foi criada para negociar em conjunto a programação das três redes.

Portanto, a distribuição dos sinais de TV aberta depende de autorização dos radiodifusores onde o switch off analógico já aconteceu (Rio Verde e Brasília). Nesta quarta, 29, serão desligados os sinais analógicos em São Paulo e a regra passa a valer em sua região metropolitana.

7 COMENTÁRIOS

  1. O posicionamento de toda TV Aberta, deveria ser: Ter a melhor imagem, ao gosto do telespectador aonde ele esiver. Somente a Globo faz isso. Está no cabo, no DTH, no UHF, na Internet e na Parabólica em HD.
    Os executivos da Globo devem estar muito felizes com essa decisão da Simba…

  2. O posicionamento de toda TV Aberta deveria ser: Ter a melhor imagem, ao gosto do telespectador, aonde ele estiver. Somente a Globo faz isso: está no cabo, no Dth, no UHF, na Internet e na Parabólica em HD.
    Os executivos da Globo devem estar rindo a toa com essa decisão da Simba.

  3. Mas a Globo (Globosat), as organizações Globo, recebem repasse de valor por sua programação que é carregada pelas operadoras, logo é justo que a SIMBA tbm cobre pela programação das 3 emissoras. O problema é que essas 3 emissoras agem como meninos, e não se organizam. Falam uma coisa e fazem outra, a carta é clara que eles pediram pra retirar o sinal (o que deveria ser feito em última instância). Inexperiência? Burrice? É só essa a minha dúvida. Apesar de torcer que estes emissores tenham força pra rivalizar com a Globo em busca de um mercado mais igualitário.

    • Daniel, negocios, sao negocios. A Globo sabe a forca que tem. E as operadoras sabem a importancia de ter a Globo em seu pacote. Ela eh como loja ancora. Se voce tirar, o castelo desmorona. No caso da Globo, as operadoras pagam sorrindo, porque vamos e venhamos, a mercadoria vale.

      • Concordo com seu posicionamento, Daniel Aragão. A postura das operadoras em não pagar pelo carregamento dos canais da RecordTV, RedeTV e SBT só contribui para um ambiente desigual nas comunicações, o que prejudica frontalmente a liberdade de escolha e de expressão dos telespectadores/assinantes, e ainda fortalece o monopólio do Grupo Globo não só na TV abertas, mas também nas plataformas pagas. Inclusive, o conteúdo da Globo já é hegemônico na TV paga. Uma pena a Anatel não estar preparada, em termos regulatórios, para imbróglios dessa natureza.

  4. Questão é que não viável, as operadoras pagar por um conteúdo que exibido a gratuitamente, ou seja o universo da televisão está em grande mudança e a simba quer criar uma copia da Globo Sat, sem tem poder aquisitivo para fazer as produções que a globo faz em relação ao sinal digital da Globo todos são gratuito, em relação aos produto Globo SAT que são canais como Multishow, Sport TV, Telecine , entre outros as operadoras pagam um repasse, a Simba fez um papel de criança.

    Primeiro ponto de vista é que apenas 20% do assinantes de TV acabo assistem a programação de canais aberto, quem assina a TV acabo não por causa do conteúdo dos canais aberto e sim pelo conteúdo dos canais fechado como Fox, HBO, Combate, Esport TV, Globo news , Multishow entre outros o conteúdo de canais aberto não tem tanta influência para os assinantes de TV acabo

  5. e mas as informacao nao estao sendo passado claro pois informa q sera dealigado Recordtv Redetv Sbt mas nao informa e somente para Df Sp os demias. estado continua com o sinal normal pois moro em bh e ainda tenho sinal canal 20 redetv 21 rocordtv 23 sbt

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