Este noticiário procurou o Citibank, em Nova York, para obter esclarecimentos acerca do suposto acordo celebrado entre o banco de Nova York e Daniel Dantas para o fim da ação judicial movida pelo Citi na Justiça dos EUA. O questionamento foi feito por email. A resposta, encaminhada pela assessora de comunicação Shannon Bell, chegou em cinco minutos: "o Citi não faz comentários sobre o assunto". De qualquer maneira, o email encaminhado por este noticiário dizia o seguinte:
"Fomos informados hoje que o Citigroup e o Opportunity acertaram um acordo referente ao litígio em Nova York. De acordo com nossas fontes, o acordo incluiu o reconhecimento por parte do Opportunity da participação do Citibank na Highlake. Como vocês sabem, as queixas iniciais contra o Opportunity somavam pelo menos US$ 300 milhões, mais danos. O acordo da Highlake não tem como ser maior do que US$ 96 milhões. Isso significa que o Citigroup está desistindo de pelo menos US$ 200 milhões referente às queixas contra Dantas. Nossas questões são:
1) Por que a diferença de valor entre as queixas originais e o acordo final?
3) Considerando que a última leva de queixas (Fifth Amended Complaint) contra Dantas foi registrada na Corte de Nova York na quinta, 27 de março, apenas algumas horas antes do acordo com Dantas, e considerando que o Fifth Amended Complaint reafirmou todas as queixas anteriores, qual é a posição oficial do Citibank referente à administração de Daniel Dantas como gestor do CVC entre 1997 e 2005?
4) Por que a Sra. Mary Lynn Putney participou das negociações com Daniel Dantas? Ela não está aposentada? Qual foi o papel dela?
5) Como o Citibank avalia os investimentos feitos no Brasil nos últimos 10 anos?"