Telefónica mantém estratégia OpenRAN; veja os fornecedores atuais e lições aprendidas

Foto: Pixabay

A Telefónica segue comprometida com a ampliação gradual do OpenRAN em sua rede até 2025, e já tem uma lista bem definida de fornecedores com os quais está trabalhando nesse momento em diferentes aspectos da (complexa) tarefa de adoção da nova arquitetura de rede. Segundo

Maria Aparício, Head de OpenRAN da Telefónica

Maite Aparicio, Head de Open RAN da Telefónica, a empresa espera uma ampliação de 30% a 50% na adoção do OpenRAN nos próximos três anos. Mas a empresa ressalta que a tarefa não é simples, e que a esta altura, a redução de custos da tecnologia, prometida como uma das potenciais vantagens, ainda não aconteceu. Mas a empresa ressalta que o OpenRAN segue importante para estratégia de inovação, sobretudo para o desenvolvimento de serviços baseados em slicing de rede.

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Este ano e o próximo serão os anos em que a empresa pretende fazer as primeiras implantações comerciais de sites com OpenRAN, acelerando a partir de 2023.

A empresa tem trabalhado com alguns fornecedores principais para as múltiplas e diferentes camadas do OpenRAN. A quantidade de empresa e níveis de atuação apenas na parte de rede de acesso mostram bem a complexidade do processo, por isso a Telefónica faz questão de ressaltar que, no final das contas, é preciso haver um integrador. No caso, a NEC tem sido a parceira da Telefónica para esse trabalho.

Fornecedores de soluções OpenRAN para a Telefónica na fase de testes, para a parte de RAN

A empresa também aponta os principais aprendizados que a empresa já conseguiu tirar desses cerca de dois anos desenvolvendo o OpenRAN.

  • 1) É preciso ter sempre um segundo vendor em qualquer camada da implantação;
  • 2) É preciso tempo de desenvolvimento e integração;
  • 3) É preciso planejar a implantação dos sistemas e camadas sempre pensando nos piores cenários;
  • 4) É preciso paridade entre antigos e novos fornecedores;
  • 5) O desenvolvimento deve ser em contêineres de etapas;
  • 6) É definitivamente preciso um integrador.

A empresa aponta, ainda, que havia uma expectativa de redução de custos que ainda não aconteceu. Por outro lado, ela tem visto os vendors tradicionais, exceto a Huawei, se aproximarem do desenvolvimento do OpenRAN. "A Nokia está liderando uma das etapas do ORAN Alliance e a Ericsson parece bastante disposta a integrar as interfaces OpenRAN a seus produtos. A Huawei não tem se envolvido", diz ela, em resposta a este noticiário.

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