Huawei olha para o Gigaverso, com 5G e fibra impulsionando IA e nuvem

Estande da Huawei no MWC 2022, em Barcelona

O tema escolhido pela Huawei para ilustrar o seu estande gigantesco em Barcelona foi o da sustentabilidade. A empresa abraça, como tem sido o tom de todas as operadoras no evento, a bandeira da sustentabilidade impulsionada pela tecnologia digital.

Mas o foco da empresa vai além e diz que o objetivo, em essência, é preparar a tecnologia para o que ela chama de "Gigaverso", que é a forma de dizer diferente que a empresa também surfa na onda dos meta versos e na Internet 3.0.

Tudo começa com redes robustas e adaptáveis de 5G, que esse ano não são novidade, mas estão por toda a parte. O destaque fica por conta das demonstrações de realidade virtual e aumentada, que demandam a conectividade criada pelas novas redes e serviços de Inteligência Artificial.

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A palavra de ordem é Qualidade de Serviço, o que é assegurado com largura de banda, melhores índices de jitter e latência, menores níveis de perda e disponibilidade de rede.

Redes privativas

Mas a Huawei não desenha esse cenário apenas para o consumidor final. Como também é tendência consolidada no setor, redes privativas estão no centro da estratégia, com o modelo virtualizada, segundo a Huawei, para que empresas que não são do ramo possam entrar no mundo da conectividade sem a necessidade de pesados investimentos em equipamentos.

Mas o assunto é delicado: operadoras de telecomunicações, que são os grandes compradores de tecnologias dos fornecedores, tendem a não gostar da ideia de empresas que poderiam ser suas clientes diretas investindo por conta própria em conectividade. E a Huawei traz, por isso, uma abordagem em que a operadora fornece os serviços para os clientes das diferentes verticais de negócio; ou em que uma solução híbrida pode ser desenhada; ou por fim uma solução em que as diferentes atividades empresariais conseguem ter as soluções de que precisam sem a ajuda das teles. 

O surpreendente dos destaques dados pela Huawei na edição desse ano do Mobile World Congress ficou por conta das soluções de fibra. A empresa tem colocado a fibra como parte central do modelo de casa conectada e do 5G, mesmo com sua aposta nos dispositivos e equipamentos Wifi6.

Fibra em todos os cômodos

Uma das soluções desenvolvidas pela empresa foi uma forma de transformar as ERBs em pontos de distribuição das redes de fibra residenciais (FTTx). Antes, as redes de fibra para conectar as ERBs e para ligar residências eram praticamente independentes, partilhando apenas alguns nós e o centro de operações. Na nova abordagem que a Huawei chama de híbrida a mesma rede serve para as duas coisas.

Já para o ambiente doméstico, a aposta da empresa é para o conceito de Fiber to the Room (FTTR, em que todos os cômidos da casa são cadeados por fibra e apenas o acesso ao dispositivo se dá de forma wireless. A arquitetura é para assegurar uma conexão final ao dispositivo acima de 1 Gbps. Para isso, a empresa desenvolveu uma tecnologia de fixação e cabeamento com uma fibra super-flexível e que quase não interfere na aparência da casa ao ser colocada nas paredes e rodapés.

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