Intelsat registra receita de US$ 2,6 bilhões em 2012

A Intelsat divulgou nesta quinta-feira, 28, uma receita em 2012 praticamente estagnada em relação ao ano anterior, além de redução no prejuízo líquido. Apesar da perda do satélite Intelsat 27 (que atenderia ao Brasil na com as bandas C e Ku) durante o lançamento do foguete Zenit 3SL, a operadora afirma que o desempenho foi satisfatório durante o ano.

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A receita total da companhia foi de US$ 672,368 milhões no último trimestre, crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a receita ficou em US$ 2,610 bilhões, leve alta de 0,8% comparado a 2011. Os serviços de rede foram responsáveis por 45% da receita, totalizando US$ 304,331 milhões no trimestre e US$ 1,192 bilhão no acumulado dos 12 meses (queda de 2% em relação a 2011).

A divisão de mídia, que vende capacidade de satélite para provedores e operadoras DTH, foi responsável por 33% das receitas em 2012 e fechou o ano com US$ 858,7 milhões, alta de 5% em relação a 2011. Considerando apenas o trimestre, houve crescimento também: 6%, totalizando US$ 224,1 milhões. 

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no último trimestre foi de US$ 520 milhões, crescimento de 4,9% em cima de 2011. No total do ano, o EBITDA registrado foi de US$ 1,940 bilhão, crescimento de 1,3%. A margem EBTIDA em 2012 ficou em 74%. Considerando apenas o último trimestre, a margem foi de 77%.

A empresa acabou registrando um prejuízo líquido de US$ 3,701 milhões nos últimos três meses do ano, US$ 221 mil a mais do que no ano anterior. Mas no acumulado de 2012, o resultado foi bem melhor, ainda que negativo: prejuízo líquido de US$ 146,643 milhões, contra US$ 432,888 milhões em 2011.

Em comunicado, o CEO Dave McGlade afirmou que a companhia lançou cinco novos satélites durante o ano passado, atualizando a capacidade para vídeos, e "estabeleceu a primeira infraestrutura global de banda larga móvel". Ele disse ainda que já está reconfigurando a frota de satélites para acomodar as demandas do consumidor, incluindo essa infraestrutura de banda larga, que ele considera como "uma demonstração de resiliência e flexibilidade de nossa rede global de satélites". "Entramos em 2013 com US$ 10,7 bilhões em acúmulo de contrato e recursos para atender ao crescimento da demanda por conectividade em banda larga, soluções de distribuição global de mídia e serviços inovadores e fim-a-fim para governo".

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