O grupo Telefónica registrou lucro líquido de 3,93 bilhões de euros durante os doze meses do ano passado, pouco abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam um lucro na casa dos 4,4 bilhõres de euros.
As principais perdas do conglomerado de telecomunicações, no ano passado, foram: de 513 milhões de euros nas operações do grupo na Irlanda; de 949 milhões de euros com encargos da Telecom Italia; e 417 milhões de euros por causa da desvalorização da moeda venezuelana.
Conforme a empresa, sua dívida líquida somava 51,3 bilhões de euros ao final de 2012, pouco acima da sua meta de alavancagem de 2,35 vezes o EBITDA, ficando em 2,36 vezes indicador de geração de caixa.
De acordo com o grupo Telefónica, o programa de redução do passivo da companhia continuará em 2013, ano no qual a meta da empresa é deixar a dívida abaixo 47 bilhões de euros.
Cesar Alirta, presidente-executivo da Telefónica, afirmou que em 2013 pretende manter este processo e recuperar perfil de crescimento da empresa. “enquanto isso continuaremos a reduzir nossa alavancagem”.
O conglomerado destacou em seu balanço a importância do mercado brasileiro, onde a empresa atua sob a marca Vivo. No País, os negócios da Telefónica tiveram crescimento de 2,9% impulsionado pelas receitas móveis, que foram 9,4% maiores sobre o apurado um ano antes.
Houve destaque também para o estancamento da perda de receitas do grupo no Reino Unido, onde o declínio foi de 3,2% no quarto trimestre. Naquele país, as receitas móveis também tem sido o suporte da operação da Telefónica. Numa comparação com os resultados de 2011 houve alta de 0,5% nas receitas vindas da telefonia móvel da Telefónica no Reino Unido.
