WND, operadora Sigfox no Brasil, garante que operações não estão em risco

Foto: Pixabay

A WND, operadora de IoT que tem o direito de uso da tecnologia Sigfox no Brasil, garante que o pedido de recuperação judicial feito pela Sigfox na França não afeta as operações, inclusive no País, e que há uma blindagem contratual para assegurar que mesmo em caso de falência da empresa, a tecnologia possa ser usada. Segundo José Almeira, CEO adjunto da WND, todos os operadores globais que utilizam a tecnologia Sigfox tem o direito contratual de assumir o controle dos sistemas de TI e uso da tecnologia Sigfox sem o pagamento de royalties caso a própria Sigfox vá à falência. Os sistemas e códigos estão todos depositados em escrow, ou seja, estão com uma entidade independente que poderá franquear acesso a eles caso as condições contratuais se concretizem.

Esta semana, a Sigfox, que tem operações próprias de IoT apenas nos EUA e França, entrou em recuperação por problemas financeiros decorrentes destas operações próprias. Mas a tecnologia é ainda utilizada por outras 71 operadoras no mundo que não têm nenhuma relação societária com a Sigfox. Segundo José Almeida, esse grupo de operadoras está atuando de maneira coordenada e, eventualmente, podem, em conjunto, assumir a operação dos sistemas da Sigfox de maneira descentralizada. Também não se descarta a possível compra da empresa, já que um dos propósitos do pedido de recuperação é encontrar um comprador. "A tecnologia Sigfox é boa, reconhecida pelos clientes e tem muitos usuários no mundo, e existem garantias de que a gente poderá continuar utilizando mesmo com a situação financeira da empresa", diz o executivo. 

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