A Motorola afirma ter vendido no último trimestre de 2003 120% mais que o mesmo período do ano anterior, número que superiou as expectativas da empresa. O volume de exportações da filial brasileira atingiu US$ 526 milhões para países com EUA, Argentina, Venezuela e Chile.
Segundo estimativas do diretor geral da empresa, Luis Carlos Cornetta, em 2003 a fabricante alcançou 34% de market share, nove pontos percentuais a mais que em 2002 (não há estimativas oficiais sobre os números do mercado) e espera crescer mais 15% em 2004. ?A estratégia é manter um portfólio de produtos para todos os segmentos do mercado e com todas as tecnologias disponíveis?, explica Cornetta.
Para este ano, estão programados lançamentos de 18 aparelhos novos, sendo três TDMA, seis CDMA e os demais com tecnologia GSM. Além dos lançamentos, a Motorola pretende investir R$ 38 milhões em marketing e eventos voltados para o público jovem.
Brasil Telecom
Um dos contratos mais importantes para a Motorola este ano, segundo o diretor geral da empresa, é o fornecimento de aparelhos para a operadora móvel da Brasil Telecom (BrT). A fabricante diz ter conquistado um volume grande de share dentro do portifolio que está sendo montado pela operadora. ?Temos razões para acreditar que a BrT atacará fortemente seus concorrentes e isto acaba nos trazendo boas expectativas? , diz Cornetto, sem abrir detalhes sobre o contrato.
Na área de infra-estrutura, a empresa diz estar preparada para atender operadoras tanto em GSM quanto em CDMA, e suas evoluções tecnológicas, porém até o momento a Motorola não conseguiu conquistar nenhum cliente com rede GSM no País. ?Poderíamos até fabricar equipamentos de infra-estrutura no Brasil se houvesse interesse, mas as teles acabam fechando contratos com empresas européias, que já trabalham no exterior?, diz o diretor geral da empresa. Em CDMA, a empresa mantém um contrato com a Vivo.
