O Brasil recebeu US$ 10,1 bilhões de investimentos diretos estrangeiros (IDE) em 2003, contra US$ 16,5 bilhões em 2002, apresentando uma queda de 39%. No setor de serviços, a área de telecomunicações ainda manteve-se como carro-chefe, com investimentos de US$ 2,8 bilhões (US$ 4,1 bilhões em 2002, queda de 68%). Em relação aos ingressos, o setor representou 21,8% do total. Esses dados foram elaborados pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet). Para este ano, a instituição prevê investimentos diretos de US$ 15 bilhões no Brasil, ou um aumento de 50% em relação ao ano passado.
A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) estima que os fluxos internacionais de IDE foram de US$ 653 bilhões. Desse total, o Brasil ficou com apenas 1,6% (2,5% em 2002). Os maiores investidores internacionais no País foram os EUA (US$ 2,3 bilhões), a Holanda (US$ 1,4 bilhão) e o Japão (US$ 1,3 bilhão). Também na América Latina os fluxos de investimentos recuaram para US$ 42 bilhões em 2003, contra os US$ 56 bilhões de 2002. Resultado, segundo a Sobeet, influenciado pela retração dos ingressos no Brasil, Argentina e México. Parte desse investimento foi redirecionado para a China e Leste Europeu.
Capital externo
