Parceria leva acesso à conectividade 4G pela primeira vez a 30% dos residentes do Amazonas

Líder da comunidade indígena Kokama, Anilton Tuchaua. Foto: Huawei

Uma parceria entre a Huawei e a operadora regional Veloso Net resultou na construção de redes de telecomunicações que agora atingem 30% dos residentes do estado do Amazonas e que passaram a ter acesso à conectividade 4G pela primeira vez.

Um evento realizado nesta terça-feira, em São Paulo, revelou detalhes do projeto que consistiu na instalação de redes de banda larga em comunidades e cidades localizadas ao longo do rio Solimões, com extensão de 1.700 quilômetros, partindo de Tabatinga, cidade próxima à fronteira com a Colômbia, até Manaus, capital do estado brasileiro do Amazonas. 

Como os demais moradores locais, Anilton Tuchaua, líder da aldeia Kokama, teve recentemente sua primeira experiência com uma rede de telecomunicações, para facilitar a vida dos estudantes locais e garantir acesso aos serviços públicos.  Em Tefé, a 500 quilômetros de Manaus e a 2,7 mil quilômetros de Brasília, a moradora Juranete Alves diz ter se beneficiado também da chegada da conectividade 4G. "Para nós aqui do interior, antes de 2022 o que tínhamos aqui era apenas um telefone público para quase 400 domicílios", disse ela.

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Anilton Tuchaua disse: "Com a rede podemos não só nos comunicar com as autoridades, como também entre nós. É muito importante para os nossos alunos, por exemplo, para que possam estudar com pessoas de fora."

No evento desta segunda-feira, que teve como tema "Conectividade: Caminho para um Futuro Mais Inclusivo na Amazônia", a Huawei também anunciou a segunda fase de seu projeto Tech4Nature, que faz parte da iniciativa TECH4ALL, que visa utilizar inovações tecnológicas digitais para preservação do meio ambiente e desenvolvimento econômico.

"De 2024 a 2026, a Huawei cooperará com a União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) para implementar um projeto de proteção ambiental na área ao redor da foz do Rio Amazonas, no estado do Pará, e capacitar as comunidades locais para que possam usar a ciência e a tecnologia como forma de prevenir incêndios e proteger a flora e fauna locais", disse Atilio Rulli, vice-presidente de Relações Públicas da Huawei para a América Latina e Caribe.

A companhia pretende, segundo ele, desenvolver sistemas mais eficientes, de baixo custo e fáceis de operar com vistas à preservação. "A capacitação das comunidades permite que os moradores participem do projeto, gerando conhecimento, ciência e inclusão digital", afirmou.

O evento desta segunda-feira reuniu representantes da IUCN e executivos da Veloso Net e da Huawei.

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