Eletrobrás faz acordo com credores da Eletronet

Em comunicado ao mercado, o conselho de administração da Eletrobrás aprovou a assinatura de memorando de atendimento com os credores da Eletronet, com objetivo de viabilizar o levantamento da falência da empresa. Com a medida, as obrigações com as empresas fornecedoras LT Bandeirante, Furukawa Industrial e Alcacent-Lucent ficam extintas.

A Eletronet foi criada em 1999 para administrar a rede de fibras ópticas das subsidiárias da Eletrobrás. Pouco depois de criada, o governo federal leiloou 51% das ações ao grupo AES. Os 49% ficaram com as subsidiárias elétricas, reunidas na atual Eletropar, que à época se chamava Lightpar. Em 2002, a Eletropar assumiu o controle da Eletronet, por falta de cumprimento do plano de investimentos pela AES.

O endividamento da companhia e as perspectivas de mercado levaram a Lightpar a pedir a autofalência da Eletronet em 2003. No ano seguinte, a AES decidiu sair da companhia, vendendo sua participação integral a Contem Canada, que, em 2006, acaba vendendo metade de sua participação (cerca de 25%) à offshore Star Overseas, do empresário Nelson Santos, por R$ 1.

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Na página da Eletronet na internet, a empresa diz contar com backbone de 16 mil km – a maioria em cabo OPGW – em operação, com redes de acesso metropolitanas nas principais capitais do País, estendendo a capilaridade até os grandes centros urbanos. Subsidiárias da Eletrobrás e credores da Eletronet reivindicam na Justiça a posse dessa rede.

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