Empresas de tecnologia implantam projeto de conectividade para alunos e professores da rede pública

A Qualcomm, Acer, Claro, Embratel, Calriz e Instituto Crescer, anunciaram nesta quinta-feira, 27, o lançamento do projeto Alunos Sempre Conectados (ASCON). Segundo as empresas, nessa primeira fase, a iniciativa, que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Ensino (SME) de Goiânia, beneficiará alunos do 7° ano do ensino fundamental.

A ASCON fornecerá para aproximadamente 100 alunos e professores notebooks Acer Chromebook511 equipados com processador Snapdragon® 7C. Estes Sempre Conectados Laptops (ACPCs) estão disponíveis no Brasil pela primeira vez.  Essa nova categoria de PCs l com recursos especificamente adaptados para mercados educacionais são equipados com LTE 4G móvel para garantir uma conexão contínua com a Internet.

André Teixeira, Gerente Sênior de Negócios Acer, explica: "Na Acer sabemos que nossos dispositivos são a janela para os alunos verem o mundo, aprenderem, crescerem e muitas vezes mudarem suas vidas. É uma grande responsabilidade para nós limitar nossa tecnologia a uma infraestrutura ou regiões cobertas por redes com fio ou wi-fi. Por isso assumimos a liderança e estamos lançando neste projeto nosso primeiro notebook conectado à rede 4G, que democratizará ainda mais a conectividade e a Internet para os alunos, colaborando com o futuro e o desenvolvimento do país". 

Notícias relacionadas

As empresas apontam ainda que no Brasil, ainda há jovens que relatam não ter habilidades básicas para o uso de computadores. "Na Qualcomm, acreditamos que a educação é um dos principais impulsionadores do crescimento econômico e do desenvolvimento profissional. Estamos entusiasmados em levar notebooks com conectividade de rede móvel para escolas no Brasil, possibilitando uma educação de qualidade para os alunos onde quer que estejam independentemente de sua situação econômica", diz Francisco Soares, VP de Assuntos Governamentais da Qualcomm Serviços de Telecomunicações Ltda.

Objetivos

As empresas afirmam que um dos principais objetivos do programa é fomentar um ambiente de inclusão digital onde os alunos tenham as ferramentas necessárias para atingir todo o seu potencial. A proposta da ASCON é permitir aos alunos melhorar a alfabetização digital, aproveitando o uso dos ACPCs em casa e fora da sala de aula, e consequentemente o aprendizado estendido que estes proporcionam. "A tecnologia e a conectividade fornecem subsídios para que professores possam dar as melhores aulas, e os alunos consigam se desenvolver no sistema educacional, tornando-se cidadãos preparados para o futuro. A Embratel está muito feliz por fazer parte deste projeto, que deve gerar frutos muito importantes para o Brasil", diz Maria Teresa Lima, Diretora-Executiva da Embratel para Governo.

Estudantes e professores também participarão de oficinas presenciais e remotas, além de terem acesso a mentoria e tutorias oferecidas pelo Instituto Crescer para aprimorarem seus conhecimentos digitais. Segundo as empresas, as oficinas abrangerão temas como segurança cibernética, cyberbullying e segurança emocional, metaverso e tecnologias inovadoras, Inteligência Artificial e tecnologias emergentes na sociedade, pesquisa e conceitos básicos de programação.

"Em um mundo mais conectado, é essencial melhorar e desenvolver habilidades digitais para que os alunos possam aproveitar todas as oportunidades que as tecnologias digitais e a conectividade podem oferecer. Quando os educadores experimentam novas formas de ensinar, eles proporcionam aos alunos oportunidades únicas e inovadoras de acesso e de produção de conhecimento, e este precisa ser acompanhado pela ética do uso adequado dos recursos tecnológicos", explica a diretora do Instituto Crescer, Luciana Allan.

As empresas Qualcomm, Acer, Claro, Embratel, Calriz e Instituto Crescer dizem que, neste momento, o programa beneficiará três escolas de Goiânia, mas há perspectiva de expandir seu alcance nos próximos anos. "Goiânia investe de forma estratégica no uso de tecnologia em sala de aula. Agora, em colaboração com empresas preocupadas com o futuro, vamos oferecer formação para estudantes e professores usando dispositivos com conectividade móvel. Essa inovação, cada vez mais fará parte definitiva da rotina escolar", pontua Wellington Bessa, secretário de Educação de Goiânia.

1 COMENTÁRIO

  1. Se não tomar cuidado pode sim ser muito prejudicial tem 1 país que mais de 10 anos ou 20 anos estão investindo em modernidade nas escolas e hoje em dia querem voltar atrás porque estás a prejudicar os alunos computadores, livros e cadernos digitais.
    Espero que eles resolvam essa questão por aqui no Brasil também.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!