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Entrega de vídeo é uso mais consolidado no edge, afirma TIM

Ainda que considerada essencial para o 5G, a arquitetura de computação nas “bordas” da rede (o edge computing) ainda precisa encontrar uma “killer app” que lidere a monetização do modelo. Segundo a TIM, a entrega de conteúdo de vídeo é a aplicação mais próxima desse papel até o momento.

Durante debate nesta terça-feira, 27, na Futurecom, o diretor de engenharia da TIM, Marco di Costanzo, lembrou que a empresa tem 23 “telco data centers” voltados para os serviços de edge. “Os casos de negocio não são exatamente latência, porque não existe monetização que pague isso”, afirmou

“Então como estamos pagando [o investimento]? Ao hospedar e ‘cachear’ conteúdo de vídeo, que é um serviço muito intensivo. Nos 23 data centers edge, nós temos cache de conteúdos locais de Facebook, Instagram, Netflix, Google, de modo que usuários atendidos na região vão buscar esse conteúdo no data center local”, relatou di Costanzo.

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“Nosso business case para edge computing é distribuir conteúdo mais próximo do cliente final“, resumiu o profissional, citando a economia de recursos gerada ao evitar rotas de longa distância na entrega do vídeo.

Evolução

Segundo o gerente global de soluções em telecomunicações da Red Hat, Hanen Garcia, como monetizar é a “grande pergunta” em torno do edge computing. “Isso vai depender dos casos de uso. Temos visto vários, mas ainda não emergiu a killer app”, avaliou o executivo.

Garcia também citou desafios de escala para a implementação da computação nas bordas. “Temos até hoje tudo centralizado, e agora teremos que fazer o contrário e inverter a pirâmide [pulverizando a infraestrutura]. Para isso, precisamos de uma maneira automatizada para gerenciar essa escala”, afirmou ele, citando redes definidas por software (SDN) e funções virtualizadas de rede (NFV) como auxiliares no processo.

Já a líder de engenharia de vendas da Ciena, Rafaela Werlang, defendeu que adiantar investimentos na modernização da arquitetura deve garantir uma transição mais rápida para o 5G. “Muitas vezes pensam no edge só para o 5G, mas ele deveria ser utilizado antes. Há aplicações que a gente já poderia estar fazendo uso nesse momento”, sinalizou ela, citando realidade aumentada, aplicações em tempo real e serviços de baixa latência.

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